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Capital

Mulheres lideram bancos do júri em julgamento de acusado de matar musicista

Dos sete lugares reservados para os jurados, cinco deles estão sendo ocupados por mulheres

Kerolyn Araújo e Mirian Machado | 29/03/2019 09:23
Luis matou Mayara a marteladas no dia 25 de julho de 2017. (Foto: Henrique Kawaminami)
Luis matou Mayara a marteladas no dia 25 de julho de 2017. (Foto: Henrique Kawaminami)

Está sendo julgado nesta sexta-feira (29) Luís Alberto Bastos Barbosa, acusado de matar a musicista Mayara Amaral, assassinada a marteladas no dia 25 de julho de 2017, em Campo Grande. Os bancos do júri estão sendo ocupados em sua maior parte por mulheres.

Dos sete lugares reservados para os jurados, cinco deles estão sendo ocupados por mulheres. A deputada federal, Rose Modesto (PSDB), que defende o aumento da pena para casos de feminicídio, acompanha o julgamento.

Mais cedo, antes do julgamento começar, familiares e amigos da musicista se reuniram em frente ao Fórum em um protesto. Com faixas e cartazes, eles cobram justiça e pena máxima para Luis.

Deputada federal Rose Modesto (PSDB) acompanha o julgamento. (Foto: Henrique Kawaminami)
Deputada federal Rose Modesto (PSDB) acompanha o julgamento. (Foto: Henrique Kawaminami)

O Grupo da Frente Mulheres pela Democracia também montou tenda do lado de fora, usando faixa com os dizeres “Marielle vive, Mayara vive”, em alusão a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada em 2018.

Julgamento - Os dois plenários do Tribunal do Júri estão sendo utilizados nesta sexta-feira. Em um deles o julgamento está sendo transmitido por telão.

Crime - Mayara foi morta na noite do dia 25 de julho de 2017, em um motel localizado na Avenida Euler de Azevedo, a golpes de martelo e teve o corpo abandonado e carbonizado em uma estrada vicinal na região do Inferninho, na saída de Campo Grande para Rochedo.

Luís está preso desde o dia 27 de julho quando foi surpreendido por equipes da Polícia Civil, e preso em flagrante pela morte da musicista de 27 anos.

Ele é acusado de homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.

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