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Capital

Mutuários ocupam apartamentos e cobram solução da Caixa e Prefeitura

Viviane Oliveira | 17/04/2016 20:16
Cerca de 40 mutuários estão no local, diz Sueli. (Foto: Direto das Ruas)
Cerca de 40 mutuários estão no local, diz Sueli. (Foto: Direto das Ruas)

Para cobrar solução da Caixa Econômica Federal e da prefeitura, grupo de 40 mutuários, que tiveram problema com a empresa mexicana Homex, ocupam deste ontem (16), o condomínio das Águas, localizado no Bairro Paulo Coelho Machado, em Campo Grande. No total, 272 famílias foram prejudicadas pela construtora, que não entregou os imóveis.

A técnica de enfermagem Sueli Maria dos Santos Xavier, 41 anos, reclama que adquiriu um dos apartamentos há 4 anos, com a promessa de entrega em seis meses. “Pagamos até outubro do ano passado a parcela de construção, no valor de R$ 370. Nós queremos uma solução”, reclama. Ela conta que mora com o filho de 9 anos e pagava R$ 500 de aluguel. “Não dá mais para esperar, queremos morar no que é nosso”, reclama. 

Em março do mês passado, audiência pública na Câmara Municipal discutiu os problemas sobre os empreendimentos da construtora. A Caixa Econômica Federal ignorou vereadores e mutuários de três residenciais da construtora, que apesar de estarem sendo pagos ainda não foram entregues.

O banco decidiu não comparecer à audiência pública e foi criticada pela população e parlamentares. Em ofício encaminhando uma hora antes da audiência, a instituição financeira afirmou que já existe uma ação aberta na Justiça para resolver o problema, que corre em segredo de Justiça, sendo essa a razão de não aparecer para dar explicações aos clientes.

Em 2014, A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada pela Câmara de Vereadores para apurar os responsáveis pelo rombo da Homex concluiu que a construtora fez um estudo minucioso antes de escolher a Capital como a cidade ideal para aplicação de um “golpe”.

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