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Capital

Na linha de frente, 9 guardas são afastados por suspeita de covid-19

Um deles teve a doença confirmada e os outros estão afastados da escala

Marta Ferreira | 29/04/2020 11:45
Na linha de frente, 9 guardas são afastados por suspeita de covid-19
Guardas civis vão todos os dias para a rua para operação Toque de Recolher. (Foto: Henrique Kawaminami)

Desde o dia 21 de março, quando foi decretado o toque de recolher em Campo Grande, integrantes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) vão todas as noites para ruas mandar para casa quem desobedece a ordem, como forma de prevenção ao contágio do novo coronavírus. Como as autoridades da saúde vêm dizendo incansavavelmente, quanto mais gente na rua, mais risco de contrair a doença. Tanto que nove guardas já foram afastados por apresentar sintomas de lá para cá.

Desses, um teve a doença confirmada, chegou a ficar internado e hoje é considerado curado. Os outros estão afastados do trabalho e ainda não tiveram diagnóstico confirmado ou descartado. Estão fora da escala para se cuidar, mas também evitar a transmissão da doença a colegas e às famílias deles.

De acordo com o secretário de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, está sendo feito acompanhamento com o apoio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) em relação a esses servidores.

Existe na corporação o temor de que o número aumentar e atrapalhar, inclusive, as ações de segurança. Os guardas trabalham em escala de 24 horas ininterruptas e descansam outras 72h.

Por isso, o apelo é para que as pessoas acatem o toque de recolher, como forma de contribuir com o combate à pandemia. A regra é: a partir das 22h até as 5h, só pode estar na rua quem tem motivo para isso, como os próprios trabalhadores da corporação.

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