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Capital

"Não são acampados", justifica líder após invasão e tiros em fazenda

Jovens invadiram propriedade e dono acabou efetuando tiros contra eles

Por Dayene Paz e Gabi Cenciarelli | 13/05/2025 08:51
"Não são acampados", justifica líder após invasão e tiros em fazenda
Acampamento Egídio Brunet, que fica na região onde fazenda foi invadida. (Foto: Marcos Maluf)

Após uma fazenda ser invadida por seis jovens e tiros serem disparados pelo proprietário, na noite desta segunda-feira (12), o representante do acampamento Egídio Brunet, no Jardim Corcovado, em Campo Grande, que fica em frente à propriedade rural, afirmou que os invasores não se tratam de acampados e que, caso fossem, seriam expulsos.

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Jovens invadem fazenda em Campo Grande para pescar e são recebidos a tiros. Seis jovens invadiram uma fazenda em Campo Grande (MS) na segunda-feira (12) para pescar em uma represa da propriedade. O proprietário, avisado pela esposa, efetuou 17 disparos contra os invasores, que fugiram sem ferimentos. O líder do acampamento Egídio Brunet, localizado em frente à fazenda, afirmou que os jovens não são acampados e que, se fossem, seriam expulsos. Segundo ele, os invasores vieram do bairro Dom Antônio. O proprietário da fazenda foi levado à delegacia para prestar depoimento. A polícia investiga o caso.

Ontem, seis jovens entraram na propriedade, que fica aos fundos do acampamento e às margens da BR-262, e foram até a represa pescar. O proprietário, ao ser avisado pela esposa, foi ao local e efetuou tiros contra os invasores, mas ninguém ficou ferido. O caso terminou na delegacia de polícia.

Líder do acampamento, Gessé Ferreira Leite, de 41 anos, conversou com o Campo Grande News na manhã desta terça-feira (13). "Falaram que seriam acampados que invadiram, mas não foram. Esses jovens vieram do Bairro Dom Antônio, atravessaram pelo Porto Seco e entraram na fazenda", explicou. "Se fossem acampados, seriam expulsos. O acampamento não aceita esse tipo de atitude", concluiu.

Entenda - A tia de dois dos jovens envolvidos chamou a polícia e relatou o desaparecimento do grupo de amigos após saírem para pescar. Durante diligências da PM, uma das vítimas foi encontrada e informou que já haviam sido advertidos por dois homens em uma motocicleta, que ordenaram a saída da área.

Pouco depois, uma caminhonete com quatro pessoas chegou ao local e os ocupantes efetuaram 17 disparos. Essa vítima conseguiu fugir e perdeu contato com os demais.

Os militares romperam o cadeado da fazenda para apurar os fatos e conversaram com o proprietário, que admitiu ter efetuado disparos ao ser informado pela esposa sobre a presença de pessoas na represa. Armado com uma pistola, afirmou ter feito 17 disparos para o alto, em direção à represa e à mata. Mais tarde, retornou ao local e efetuou mais 10 tiros. A arma estava registrada e ele foi conduzido à delegacia para prestar depoimento.

Por volta das 23h, a tia dos dois jovens informou que os cinco homens que estavam desaparecidos haviam retornado, sem apresentar ferimentos. Relataram que pularam uma cerca para pescar, sem saber que estavam em propriedade privada. Após os disparos, o grupo se dispersou no mato e se reencontrou horas depois.

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