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Capital

Nas ruas de Campo Grande, a terça de Carnaval mais parece dia de Cinzas

Paula Maciulevicius | 12/02/2013 12:27
O movimento de carros nas ruas era quase igual o de pedestres pelas calçadas, de praticamente ninguém. (Foto: Luciano Muta)
O movimento de carros nas ruas era quase igual o de pedestres pelas calçadas, de praticamente ninguém. (Foto: Luciano Muta)

A rua 14 de Julho em plena terça-feira tinha até vaga para estacionar. O movimento de carros nas ruas era quase igual o de pedestres pelas calçadas, de praticamente ninguém. Os foliões ainda não acordaram da noite de ontem ou foram sambar fora da cidade. Seja o enredo que for, a verdade é que hoje Campo Grande amanheceu de cinzas.

“Hoje está parado não é? Faz parte do feriado, não tem movimento na semana de Carnaval”, comentou o assessor de vendas David dos Santos, 23 anos. Ele mesmo só estava na rua porque ia trabalhar.

No Centro da cidade, apenas as lojas âncoras como Riachuelo, Casas Bahia, Pernambucanas e outras menores estavam abertas. Dentro, funcionários que mal esperavam o expediente acabar. É que em Carnaval as horas parecem não acompanhar o ritmo do samba, se arrastam e demoram a passar.

O assessor de vendas David dos Santos só estava na rua porque tinha que cumprir o expediente. (Foto: Luciano Muta)
O assessor de vendas David dos Santos só estava na rua porque tinha que cumprir o expediente. (Foto: Luciano Muta)

“Hoje desde as 8h nós só atendemos quatro pessoas. Dá um desânimo, está todo mundo em casa. Se fosse um trabalho de reportagem assim, de sair, até seria legal”, brinca a vendedora Suzana de Almeida Jala, 28 anos.

Quem pôs os pés para fora foi por obrigação. Trabalho, ou compromisso já firmado. O aposentado Hélio Espíndola, 66 anos, perdeu a viagem. “Por ser feriado até que está movimentado. Fui pagar uma conta, mas está fechado”. O jeito foi seguir pela avenida, mas a caminho de casa.

A tranquilidade nas ruas fez até os olhos repararem o que antes passava batido. “Eu saí e até falei nossa como as ruas são grandes, no dia-a-dia nem dá pra ver”, disse a técnica agropecuária Jussara Silva, 25 anos.


A calmaria tem horas contadas para terminar. Apesar das Cinzas, o ano começa mesmo, amanhã, quando o clima de feriado termina e à tarde volta tudo de novo.

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