Agepen apura fuga de detento que usou moto deixada em frente a presídio
Wellington Xavier foi encontrado em menos de oito horas após escapar do Instituto Penal do Jardim Noroeste
RESUMO
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Detento condenado por estupro de vulnerável foge do Instituto Penal de Campo Grande utilizando motocicleta deixada em frente à unidade. Wellington Xavier, de 43 anos, aproveitou a abertura do portão para escapar e foi recapturado horas depois no Jardim Noroeste. A Agepen abriu sindicância para apurar as circunstâncias da fuga e possível facilitação, já que imagens sugerem que alguém deixou a moto preparada para o detento. A fuga reacendeu o trauma de uma das vítimas de Xavier, que relatou sua angústia à imprensa.
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) abriu sindicância para apurar as circunstâncias da fuga e se houve facilitação na escapada de Wellington Xavier, de 43 anos, condenado por estupro de vulnerável. Ele foi recapturado no fim da tarde de ontem (4), em uma residência no Bairro Jardim Noroeste, menos de oito horas após fugir do Instituto Penal de Campo Grande, onde cumpria pena. A prisão foi realizada em uma ação conjunta das forças policiais.
A fuga ocorreu na manhã de ontem (4), quando o detento aproveitou o momento em que o portão do presídio estava aberto para escapar, utilizando uma motocicleta vermelha estacionada em frente à unidade. Wellington trabalhava no almoxarifado da penitenciária e, no momento da fuga, vestia calça laranja e camiseta cinza.
A moto estava posicionada com o capacete no retrovisor, o que chamou a atenção. Imagens obtidas pela reportagem mostram uma pessoa próxima ao veículo pouco antes da fuga, sugerindo que ela tenha colocado a motocicleta no local. Em vídeo que circula em grupos de mensagens, é possível ver Wellington correndo do lado esquerdo da câmera de segurança, subindo rapidamente na motocicleta e seguindo em direção à Rua Indianópolis.
A fuga reabriu feridas para uma das vítimas de Wellington. Há nove anos, a jovem, hoje com 22 anos, ainda convive com as marcas deixadas pelo abuso sofrido na adolescência. Em entrevista ao Campo Grande News, ela relatou detalhes do crime, o processo judicial que resultou na condenação e a angústia provocada pela fuga.
A Agepen informou que a sindicância buscará esclarecer se houve falha no protocolo de segurança ou facilitação para a fuga do interno.
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