Obra de recapeamento na Mato Grosso surpreende e divide comerciantes
Investimento de R$ 4,5 milhões começou com interdição de trecho da via nesta quinta-feira
Para o bem e para o mal, a obra de recapeamento na Avenida Mato Grosso foi surpresa para os comerciantes na manhã desta quinta-feira (dia 27). Ao Campo Grande News, eles reclamam que não foram comunicados do início dos trabalhos, mas esperam que nova pavimentação traga mais clientes.
“Ninguém foi comunicado que a obra iria começar para poder avisar os clientes da interdição. Demoreis dez minutos a mais para chegar hoje por conta do trânsito. A obra é bem-vinda, porém deveriam nos avisar”, afirma André Oliveira, 44 anos, dono de ótica instalada há quase duas décadas na avenida.

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Gerente de loja de artigos country, Diego Barbosa, 36 anos, elogiou a organização das rotas de desvios para os condutores.
“Para ter obra, a gente tem que interditar. O bom seria se fosse feita ao fim de semana, mas a gente sabe que não dá. O asfalto novo favorece a região”, diz.
Proprietário de loja de cartuchos, que funciona há 18 anos na esquina com a Alagoas, Orivaldo Aparecido Soarez, 53 anos, afirma que já estava estressado de andar em via esburacada.
“Vai melhorar muito a cidade. Sou de Maringá, no Paraná, e lá é a coisa mais gostosa do mundo andar na rua. Meus parentes vêm para cá e dá até vergonha de sair com eles nesse asfalto. Um ou dois dias de obras não vão atrapalhar”.
Arquiteto em loja de móveis planejados, Rodrigo Mende, 25 anos, afirma que o dia começou com cliente desmarcando porque não conseguiu estacionar. “Não que a obra não seja boa. Vai melhorar muito o asfalto, mas o ideal seria a obra à noite”.
Para a dona de comércio na avenida há 16 anos, Derceli Rezende, 48 anos, a obra é um mal necessário. “Geralmente, só tapa-buraco. Cai um pouco o movimento, mas o asfalto está em situação terrível”.
Com investimento de R$ 4,5 milhões, a revitalização da via interditou o fluxo hoje no trecho entre as ruas Alagoas e Espírito Santo, no sentido que leva do Centro aos bairros.
Ao todo, o projeto é de recuperação do pavimento em 2,9 quilômetros, entre a Avenida Calógeras e a Rua Ceará.