Obra para sem previsão de corredor de ônibus e sinalização na Brilhante
Segundo moradores, militares que trabalhavam na obra estão de recesso e devem voltar dia 20
Recapeamento feito, sem mais acampamentos na rua, mas a obra da rua Brilhante ainda não está terminada, nem mesmo as que faixas que ordenam o trânsito de veículos foram pintadas ainda, muito menos o corredor dos ônibus, que será feito com um material mais resistente, está pronto. Sem sinalização, os motoristas ficam perdidos e não sabem por onde andar.
Quem percebe bem a confusão que está instalada na rua é Veronice Sbissigo, de 40 anos, ela é proprietária de uma floricultura e comenta que o problema aumenta quando há muitos carros e ônibus no meio. “Se você parar para olhar, o ônibus fica meio perdidinho. É cada um para um lado”, relata.
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Segundo ela, quando os veículos maiores tentam desviar dos pontos interditados na via acabam indo para cima de outros carros e não sabem muito bem qual é a pista que devem ficar.
Marlene Amaral, de 71 anos, mora na esquina com a Brilhante há 28 anos, e garante que os problemas não diminuíram nem um pouco depois a quebradeira parou e passaram o novo asfalto. “Todo mundo que vem aqui reclama muito dessa bagunça, sem contar que congestiona tudo, principalmente de manhã e à tarde, depois das 17h”, relata.

Ela comenta que, até onde sabe, os militares que estavam trabalhando na obra saíram de folga no dia 10 do mês passado, e que voltariam no próximo dia 20, mas que o serviço de sinalização horizontal poderia ter sido feito há muito tempo.
O vendedor de carro Charles Paulino, de 33 anos, afirma que para ele a falta da sinalização não tem trazido muitos transtornos para ele, mas que escuta muita gente reclamando. “O pessoal fica igual João Bobo aqui”.
Através da assessoria de imprensa, a prefeitura de Campo Grande informou que a rua só receberá nova sinalização depois que for implantado o corredor de ônibus e que, por enquanto, continuará apenas com a necessária para garantir fluidez e segurança no trânsito. A assessoria do exército pediu um prazo de 72 horas para responder sobre o assunto.