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Capital

Oficial da PM flagrado em festa durante o expediente vai continuar em presídio

Flagrado em uma festa em Bataguassu, o tenente tentou impedir os colegas de corporação de encerrarem uma confraternização

Viviane Oliveira | 30/06/2020 09:40
O oficial foi preso, trazido para a Corregedoria da Polícia Militar e depois levado para o presídio (Foto: Paulo Francis)
O oficial foi preso, trazido para a Corregedoria da Polícia Militar e depois levado para o presídio (Foto: Paulo Francis)

O oficial da Polícia Militar, Nilson Fernandes Sena Junior, 43 anos, que matou serviço para participar de uma festa em plena pandemia no fim de semana, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva nesta segunda-feira (29), em audiência de custódia realizada no Fórum de Campo Grande. A decisão é do juiz Alexandre Antunes da Silva.

Flagrado em uma festa em Bataguassu, o tenente que era comandante da Polícia Militar de Anaurilândia, tentou impedir os colegas de corporação de encerrarem uma confraternização e acabou preso por desacato. Ele foi trazido para a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e na sequência transferido para o Presídio Militar.

“Sua atitude em momento de pandemia, em que a Polícia Militar é comumente acionada para contenção deste tipo de evento, autoriza a decretação da prisão preventiva para manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares, que ficam ameaçados com a liberdade do indiciado ou acusado”, despachou o juiz.

Caso - Os policiais militares que estavam de plantão receberam denúncias de que na “Chácara do Marquinhos Cambalhota”, localizada na Estrada do Uere, zona rural do município, ocorria festa com som alto e aglomeração. Ao chegarem no local, encontraram o tenente Nilson Fernandes Sena Júnior entre os participantes.

Nervoso, o oficial se indispôs com a guarnição e desacatou os colegas, que ainda assim encerraram a festa e prenderam os organizadores por infração a medida sanitária em virtude as restrições em vigor devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Indagado se havia bebido, o policial respondeu que havia tomado dois copos de cerveja. O tenente foi autuado por crime contra o serviço e o dever militar, abandono de posto e de outro crimes, como embriaguez durante o serviço.

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