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Capital

Oito novas unidades de saúde vão atender mais de 100 mil pessoas na Capital

Postos representam incremento de 10% nas rede compostos de mais de 100 unidades

Tainá Jara | 20/08/2020 14:02
Oito novas unidades de saúde vão atender mais de 100 mil pessoas na Capital
UBSF Cristo Redentor (Foto: Dilvugação/PMCG)

A rede municipal de saúde de Campo Grande passou a integrar, nos últimos quatro anos, com oito novos postos, ganhando incremento de quase 10% no sistema de mais de 100 unidades. Mais de 100 mil pessoas foram beneficiadas pela implantação do serviço mais próximo de casa.

O aposentado Benedito Soares, 65 anos, é um dos que passaram a contar com atendimento mais perto de casa. Morador há 18 anos do Jardim Itamaracá, região atendida pela USF (Unidade de Saúde da Família) Cristo Redentor, inaugurada em dezembro de 2019, ele conta que precisava se deslocar quase nove quilômetros para buscar atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

"Lá era sempre muito cheio. Com este posto novo, dividiu os atendimentos. Eu e minha esposa viemos sempre aqui, minha sogra mora aqui na rua de baixo e também sempre vem aqui. O atendimento é sempre muito bom", disse.

Moradora mais recente da região, a atendente Aline Corrêa, 41 anos, elogia os profissionais da unidade. “Todo mundo aqui é muito educado, muito solícito, desde o balcão até o médico. Sabemos que podemos contar com um atendimento de qualidade”.

Além da USF Cristo Redentor, foram inauguradas outras sete unidades nos bairros Arnaldo Estevão Figueiredo, Sírio Libanês, Vila Cox, Azaleia, Oliveira II, Dom Antônio Barbosa e Zé Pereira.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, ressalta que a ampliação e fortalecimento da atenção primária são fundamentais para garantir a integralidade na assistência da população contribuindo assim para tratar a causa da doença e não a consequência.

“Oportunizando o acesso do paciente ao atendimento perto de casa, vamos assegurar que ele tenha uma assistência de melhor qualidade. Investindo na prevenção, é possível evitarmos cidadãos cada vez mais doentes no futuro. Desta forma, vamos reduzir a quantidade de pessoas que hoje procuram as unidades de urgência e, por sua vez, acabam parando nos hospitais”, reforça.

O secretário destaca que a atenção primária é o atendimento inicial dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), sendo o fortalecimento extremamente necessário para garantir o acesso e melhorar a qualidade da assistência prestada à população.

“É geralmente o primeiro ponto de contato do sistema de saúde com as famílias e comunidades. Elas recebem cuidados diários, desde orientações e atendimentos clínicos mais simples, até o encaminhamento do paciente para médicos especialistas ou hospitais, caso necessite de procedimento cirúrgico ou emergencial”, complementa.

Nestas unidades, são oferecidos os serviços de: pré-natal, puericultura, consultas médicas, consultas de enfermagem, atendimento odontológico, vacinação, visita domiciliar por agente comunitário e equipe, exames preventivos, teste do pezinho, curativos, dispensação e administração de medicamentos, atendimento com assistente social, agendamento de consultas e exames, controle de glicemia para pacientes diabéticos, grupo de controle de hipertensos, atendimento aos programas ministeriais (saúde da criança, saúde do adolescente, saúde do idoso, saúde da mulher, tuberculose e hanseníase entre outros).

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