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Capital

Operação tapa buraco em avenida na frente da Câmara causa polêmica

Antonio Marques | 06/08/2015 15:35
Operários trabalham na correção de asfalto na frente da Câmara (Foto: Antonio Marques)
Operários trabalham na correção de asfalto na frente da Câmara (Foto: Antonio Marques)
O asfalto após a "obra" realizada na Avenida Ricardo Brandão em frente ao legislativo municipal (Foto: Antonio Marques)
O asfalto após a "obra" realizada na Avenida Ricardo Brandão em frente ao legislativo municipal (Foto: Antonio Marques)

O vereador Paulo Pedra (PDT) ocupou hoje a Tribuna da Câmara Municipal para denunciar que um empreiteira havia feito um buraco no asfalto em frente ao loca e estava tapando. Ele disse que, além de demonstrar o descontrole no gasto do dinheiro público, a operação tapa buraco tinha o propósito de atrapalhar a manifestação dos professores, que usavam o lugar na calçada para distribuir cafezinho aos visitantes ao Poder Legislativo.

Segundo o parlamentar na quarta-feira, 5, não havia buraco algum no asfalto e achou muito estranho uma equipe de uma empreiteira, que não divulgou o nome, trabalhando na frente da Câmara. “Ontem não havia buraco algum. Abriram e fecharam. E ainda deixaram mal feito o serviço”, declarou Pedra.

A reportagem fotografou homens de uma empresa trabalhando no local na manhã de hoje, ao chegar à Câmara Municipal, e também estranhou o tamanho do buraco que estava sendo tapado. Ao questionar ao chefe da equipe o que havia ocorrido ouviu dele que havia um “caroço no asfalto” e eles estavam arrumando para nivelar o pavimento.

No momento em que a equipe trabalhava no local, diversos professores que estavam na Câmara para participarem da sessão, também ficaram surpresos com a obra no local. Comentavam entre eles que não havia buraco algum a ser tapado e que não entendiam o motivo.

A diretora da ACP (Sindicato Campo-grandense de Profissionais da Educação Pública), Marlene Batista da Silva, disse que não havia nada no local. “Nesses dias que fizemos manifestação não vimos qualquer buraco no asfalto”, comentava ela com as professoras que observavam o serviço revoltadas.

Ao final dos trabalhos ficou um remendo de uns três metros de comprimento por um de largura, porém ainda assim ficou desnivelado. A parte remendada ficou centímetros abaixo do pavimento original. Nem um vereador da base do prefeito questionou a denúncia do parlamentar da oposição.

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