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Capital

Operação termina com 17 presos, dinheiro, armas e drogas apreendidos

Viviane Oliveira e Guilherme Henri | 29/04/2016 10:57
Alguns dos presos em flagrante foram apresentados nesta sexta-feira, na Denar. (Foto: Fernando Antunes)
Alguns dos presos em flagrante foram apresentados nesta sexta-feira, na Denar. (Foto: Fernando Antunes)

A Operação Raid terminou com 17 pessoas presas, além de R$ 11 mil, armas e drogas apreendidos. A ação envolvendo 70 policiais começou na última segunda-feira (25) e foi até ontem (28), na região do Anhanduizinho, em Campo Grande.

Em quatro dias, foram abordadas 648 pessoas e 233 veículos revistados. Também foram apreendidas três armas, umas delas calibre .357 de uso restrito, e 843 gramas de maconha. A operação foi integrada e participaram policiais do Bope (Batalhão de Operação Especiais da Polícia Militar), Denar (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Narcotráfico) e do 10º Batalhão.

Prisão - Com mandados de prisão em aberto foram detidos Cláudio da Silva Braga, 36, Leandro Ramos Rodrigues, 28, Fábio Gomes Flores, 33, Wagner Rodrigues, 44, Argemiro Pereira, 70, Leônidas Kleber de Lima Gomes, 27, Vanderson Rodrigues, 34, Carlos Paes da Silva, 40, Cleomar Marinho da Cruz, 50, Remair Bairros Sales Lopes, 24. Os mandados eram por pensão alimentícia, violência doméstica, tráfico de drogas, atentado ao pudor e homicídio culposo no trânsito.

Em flagrante foram presos Rodrigo Ortega da Silva, 28, Crislaine de Lima da Costa, 21, Braz Edson Nunes Avila, 31, Pâmela Patrícia Brito de Oliveira, 25, Carlindo Alves de Quevedo, 48, Elivelton Gabilani dos Santos, Júlio César Cuenca, 25, e Idiney Fernandes Júnior, 25.

Rodrigo Ortega foi preso por apologia ao crime. Ele tem várias tatuagens, inclusive uma de palhaço, que segundo a polícia, se refere a matador de policial. (Foto: Fernando Antunes)
Rodrigo Ortega foi preso por apologia ao crime. Ele tem várias tatuagens, inclusive uma de palhaço, que segundo a polícia, se refere a matador de policial. (Foto: Fernando Antunes)

Entre os presos, Rodrigo foi detido porque tirava foto perto de viatura da policia e postava na rede social com a legenda: “matador de porcos”. Ele tem tatuagem de palhaço, que segundo a policia, no mundo do crime, está associado a morte de policiais. O rapaz nega as acusações e diz que tem a tatuagem desde os 15 anos.

Alto índice de roubos - De acordo com o delegado da Denar, Rodrigo Yassaka, a operação foi desencadeada após a Polícia Militar observar que havia alto índice de roubos e furtos, ligados ao tráfico de drogas, na região. “Antes da operação foi realizado levantamento dos locais onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão”, explica a autoridade policial. 

Efeito - A operação já surtiu efeito, conforme o tenente-coronel e comandante do 10º Batalhão, Émerson de Almeida Vicente. “Ontem, por exemplo, não foi registrada nenhuma ocorrência de roubo ou furto”, diz. A operação Raid, termo usado no meio policial ao se referir a “incursão”, foi a primeira que ocorreu de forma integrada e deve ser levada a outras regiões da Capital.

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