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Capital

Pai e filho que sobreviveram a tiros de PRF participam da reconstituição

Viviane Oliveira e Rafael Ribeiro | 11/01/2017 06:38
Do lado direto, Aguinaldo aponta e dá detalhes sobre o dia do crime. (Foto: Marcos Ermínio)
Do lado direto, Aguinaldo aponta e dá detalhes sobre o dia do crime. (Foto: Marcos Ermínio)

O supervisor comercial Agnaldo Espinosa da Silva, 48 anos, e o filho dele de 17 anos, que ficaram feridos no dia do crime, participam de reconstituição do assassinato do empresário Adriano Correia do Nascimento, 33 anos, morto a tiros no último dia 31 de dezembro pelo policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47.

O policial Moon, conhecido como 'Coreia' também participa da reconstituição. Os trabalhos começaram por volta das 5h20 na avenida Ernesto Geisel, na região central.

Por conta da reconstituição, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) interditou a via nos dois sentidos entre as ruas João Rosa Pires e 15 de Novembro, pegando de surpresa moradores e trabalhadores da região. Alguns mais curiosos pararam para acompanhar os trabalhos ao lado dos jornalistas. Ruas de acesso a Ernesto Geisel também foram fechadas nos dois sentidos.

Perícia - Delegados e investigadores do 1° DP (Centro), responsável pela apuração do caso, encenavam até a conclusão desta reportagem o suposto acidente de trânsito que teria dado origem ao crime.

Os amigos do empresário apontaram os locais onde teriam fechado a Mitsubishi Pajero prata de 'Coreia' com a Hilux branca onde estavam, na altura da rua Pimenta Bueno.

Após os peritos medirem distância e tempo, cerca de 40 minutos depois as equipes seguiram para o cruzamento com a rua 26 de Agosto e continuavam o trabalho, que deve perdurar durante toda a manhã com a encenação dos tiros dados por Moon.

Prisão - Ricardo foi preso no dia 31 e, 24 horas depois, foi solto. Porém, voltou para a prisão no dia 5 de janeiro após pedido do MPE (Ministério Publico Estadual).

A ordem para prender foi dada pelo mesmo juiz que tinha determinado a soltura do policial. O crime, no último dia de 2016, chocou a cidade e protagonizou polêmica entre OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e Poder Judiciário. Em seu depoimento, Moon disse que agiu em legítima defesa.

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