Pandemia não tira expectativa do comércio para vendas no Dia das Mães
Comerciantes apostam na tradição da data, a 2ª em vendas no ano para dar respiro no período de baixas vendas por conta da covid-19
O Dia das Mães, comemorado no dia 10 de maio, é a grande esperança do comércio varejista para salvar o setor, duramente afetado pela crise pandêmica do novo coronavírus (covid-19). A data, regularmente, é a segunda em vendas no País, ficando atrás apenas do Natal.
A prefeitura irá permitir o funcionamento das lojas das 7h30 às 22h, de 7 a 11 de maio, porém, seguindo as restrições sanitárias previstas no plano de biossegurança, para evitar a disseminação da doença.
Mesmo com as restrições e o crescente aumento de notificações, a expectativa é grande. A gerente de loja de utilidades, Margiê Bernal, a ideia é manter o pensamento positivo, o estoque para atender a demanda e preços acessíveis, a partir de R$ 4,99.
A loja instalada na Rua 14 de Julho ficou fechada por cerca de 15 dias. “A abertura já é uma vitória, agora, no Dia das Mães, a expectativa é grande”. A perspectiva da volta progressiva é baseada na movimentação na região central, que ganhou corpo nos últimos dias. Na loja, já representa 80% do que foi registrado em igual período do ano passado.
O funcionário da Móveis Gazin, Pedro Arraes dos Santos, acredita que as pessoas não vão deixar de presentear. “O Dia das Mães é uma data favorável”, mas avalia que podem segurar os gastos, receosos com o período de instabilidade econômica e aumento do desemprego. Por isso, diz que os consumidores estão procurando gastar o que tem, sem contrair dívidas a longo prazo.

A data também é a grande esperança de vendas nesse primeiro quadrimestre do ano, na avaliação da gerente da Mega Jeans, Kelly Martins. “A gente espera que o Dia das Mães dê uma ajuda”. A comerciante não se recorda de fase tão crítica quanto a essa, mas acredita que a data não passará em branco. Eles ainda vão definir se vão adotar o horário ampliado.