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Capital

Passageiro diz que apanhou de motorista de aplicativo

O caso aconteceu na semana passada, mas foi registrado na polícia, na manhã desta segunda-feira (3) em Campo Grande

Guilherme Henri e Adriano Fernandes | 03/12/2018 16:52
Passageiro diz que apanhou de motorista de aplicativo
Prédio da Unidade de Pronto Atendimento do Universitário (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)

Estudante de enfermagem de 22 anos diz que foi agredido por um motorista de aplicativo após discussão política. O caso aconteceu na semana passada, mas foi registrado na polícia, na manhã desta segunda-feira (3) em Campo Grande.

Ao Campo Grande News, a vítima detalhou que estava no Escobar – bar na região da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) -, na última quinta-feira (29), quando por volta das 23h pediu um Uber para ir embora.

“No meio do caminho entramos numa discussão política. Os ânimos se exaltaram e o motorista pediu que eu desembarcasse do carro. Porém, quando o veículo parou na Manoel da Costa Lima, ele também saiu do carro”, diz o estudante.

Neste momento, o jovem conta que o motorista o agrediu batendo sua cabeça contra uma parede. “Desmaiei e ainda tive uma crise convulsiva. Um caminhão da Solurb passava pelo local e os trabalhadores chamaram o socorro. Ninguém conseguiu anotar a placa do carro, que fugiu logo após eu ficar desacordado”, diz.

O estudante foi socorrido para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) do Universitário onde ficou 12h em observação. Depois do susto, o estudante procurou a polícia nesta segunda-feira e registrou a queixa como lesão corporal.

“Sei que o primeiro nome do motorista é Thiago. Já entrei em contato com a Uber e a empresa informou pelo telefone que vai acionar um seguro para arcar com minhas despesas médicas. Entretanto, até o início desta tarde ninguém me retornou”, conta.

O que diz a empresa - Em nota, a Uber informou que está à disposição das autoridades para as investigações do caso. "A Uber considera inaceitável o uso de violência. Esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente as autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados", diz o texto.

Ainda de acordo com a empresa, "no caso específico, os relatos do usuário e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações".

(Matéria atualizada em 04/11 às 12h10 para acréscimo de informação)

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