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Capital

Pavor da microcefalia pode ajudar a combater mosquito, creem autoridades

Nyelder Rodrigues e Flávia Lima | 26/02/2016 19:49
Autoridades se reuniram nessa tarde para discutir estratégias para combater o Aedes aegypti (Foto: Alan Nantes)
Autoridades se reuniram nessa tarde para discutir estratégias para combater o Aedes aegypti (Foto: Alan Nantes)

O medo que a explosão de casos de microcefalia associados ao Zika Vírus em bebês recém nascidos vem causando na população, pode ser um aliado no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença e também da dengue e febre chikungunya, acreditam autoridades públicas que tentam encontrar uma solução para a questão.

Promotores de Justiça de todo o Estado, além de representantes do Exército, Governo do Estado e Prefeitura, participaram de reunião na tarde dessa sexta-feira (26), em Campo Grande, para discutir ações a serem tomadas por ambas as partes de forma unificada.

"A microcefalia está assustando, então apostamos que esse pavor atual da população fará com que todos acordem e definitivamente passem a limpar a casas e terrenos corretamente, ajudando no combate às doenças relacionadas ao Aedes", afirma o secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares.

Essa opinião do secretário foi compartilhada pelas promotoras Jaceguara Dantas e Filomena Fluminhan, que participaram da reunião. Outra ponto em que há concordância é sobre a necessidade de intensificar investimentos na prevenção, conscientizando a população sobre a responsabilidade que todos tem no combate ao mosquito.

Já sobre a microcefalia especificamente, Tavares tem uma opinião alarmista. "A tendência da microcefalia é piorar, mesmo que a epidemia seja controlada a partir de abril com o inverno. As crianças não serão curadas, é uma conta que teremos que pagar no futuro".

Apesar do encontro, por enquanto, ficou apenas definido que um documento será elaborado e apresentado publicamente na segunda-feira (29), com ações que devem nortear campanhas com a população em geral, empresas privadas, audiências públicas, entre outros, para discutir soluções para a doenças relacionadas ao Aedes aegypti.

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