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Capital

Pedreiro é condenado a 14 anos por matar rival em disputa de região para tráfico

Julgamento ocorreu hoje e mesmo condenado, Tony Roger Ayala Barthman continua foragido da Justiça

Guilherme Henri e Bruna Kaspary | 02/08/2018 12:51
Casa que fica na região onde João Carlos foi assassinado em 2014 (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)
Casa que fica na região onde João Carlos foi assassinado em 2014 (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)

O servente de pedreiro Tony Roger Ayala Barthman, 22 anos, foi condenado a 14 anos de prisão por assassinato. Ele matou a tiros João Carlos Chaves dos Santos, em julho de 2014 por disputa entre gangues de Campo Grande. Entretanto, o réu continua foragido.

Consta no processo, que o crime aconteceu, pois o Tony queria se livrar da vítima para ter controle exclusivo da região. João Carlos foi assassinado durante a “maior onda de homicídios” registrada em julho de 2014.

Mesmo não presente no próprio julgamento, o réu foi representado pelo defensor público Rodrigo Stocchiero. O argumento usado pela defesa foi o de legítima defesa ao levar a conhecimento do júri que o réu e seus familiares eram ameaçados de morte pela vítima.

Além disso, o defensor sustentou que o crime não foi motivado por rixas de gangues, já que na época do crime Tony era adolescente enquanto a polícia chegou a encontrar na casa de João Carlos cerca de 400 quilos de maconha.

“Meu cliente está foragido já que sabe que uma sentença de morte o aguarda, pois quem ele matou era soldado de facção”, argumentou Rodrigo.

A tese não foi aceita pelo júri, que foi presidido pelo magistrado Alberto Luiz Garcete. Já a acusação esteve a cargo da promotora Livia Carla Guadanhim Barini. Tony foi condenado a 12 anos pelo homicídio e mais dois pelo porte ilegal de arma de fogo.

Assassinato - O crime ocorreu no dia 27 de julho de 2014, por volta da 17h, na rua Engenheiro Edno Machado, no Jardim Santa Emília, na Capital. A vítima estava com dois amigos circulando de carro pelo bairro, quando parou para conversar com uma mulher.

Nesse momento Tony conduzindo outro veículo, parou em frente à vítima e, do interior do automóvel, estendeu o braço pela janela e disparou seis vezes contra João. Os amigos chegaram a leva-lo ao Hospital Regional, mas ele morreu.

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