Personagens amenizam dor de quem vai passar Dia dos Pais em hospital
Comemorado todo segundo domingo de agosto, este Dia dos Pais é diferente para quem está internado ou tem filho que precisa de cuidados. Para melhorar os ânimos dos pacientes, o Hospital da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) criou a equipe do Plantão da Alegria.
No primeiro Dia dos Pais, Marcelo Proster, vai passar com o filho de sete meses em um apartamento do hospital. "Ele é minha prioridade. Está com problemas respiratórios e precisa ficar internado no hospital", destacou.
Ao lembrar da primeira vez quer recebeu a notícia que seria pai, Marcelo disse que não esperava passar a primeira data comemorativa desta forma, mas conta que o nacimento do filho fez as prioridade mudarem. "Meu pai eu dou abraço outro dia, meu filho está aqui agora. Ele é tudo para mim. Vou estar com ele aqui no hospital ou em casa", afirmou Marcelo.
Pelo corredores da unidade o Plantão da Alegria, com mais de doze personagens, mudam a rotina de quem vive no meio de tantos problemas. "Nossos pequenos deixam a gente de coração partido, fazemos tudo por eles. Todos fantasiados melhoram cada um", disse Marcelo.
Por conta das complicações da diabetes, o professor aposentado Bernadito Meireles, de 62 anos, vai passar a data comemorativa no hospital ao lado de deus filhas. "Eu ainda não tive netos e esse 'ainda' é uma pressão", brincou ao lembrar do quanto as meninas são o orgulho de sua vida.
"Tudo que acontece com a gente tem que dar graças a Deus. Gostaria de estar em casa com minha filhas, mas Deus quis que fosse aqui no hospital", destacou.
Ele mora com a esposa no interior do Estado e precisou vir para a Capital por conta de atendimentos médicos. "Ambas moram aqui e ia vim para o Dia dos Pais, mas antecipou a data por conta da doença. Deus é melhor que tudo isso e sabe o que faz", destacou.
O médico Fabrício Colacino, oncologistas, afirma que o tratamento com felicidade apresenta melhoras no paciente. O projeto que começou em fevereiro, vai continuar na unidade e trazer mais chances de cura.
"Eles ficam mais animados, com toda certeza o humanizado ajuda a melhorar a saúde do paciente. Nós somos médicos, mas também nos sentimo pressionados para dar alta aos papais e filhos", contou Fabrício.
Segundo Fabrício, é comum ter pacientes com expectativa de alta e junto com eles, os filhos. "Tenho um paciente com quatro filhos e fica os quatro me pressionando para saber quando o pai sai. Eu tenho dois filhos e vou passar visita no Dia dos Pais", relatou.