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Capital

Piloto está sem trabalho e não tem como pagar R$ 100 mil, diz advogado

Advogado alegou que, apesar de ser piloto de avião, cliente não tem emprego fixo e não consegue arcar com custos

Liniker Ribeiro | 02/01/2020 18:40
Momento da prisão de piloto, que segundo advogado, não tem trabalho fixo. (Foto
Momento da prisão de piloto, que segundo advogado, não tem trabalho fixo. (Foto

A defesa do piloto de avião Jonas Mongenot Júnior, 41, preso após destruir o apartamento do vizinho, e também danificar um veículo de luxo e uma motocicleta Harley Davidson, vai recorrer da decisão do juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira que, em audiência de custódia, condicionou a liberdade de Jonas da prisão ao pagamento de fiança no valor de R$ 100 mil.

Ao Campo Grande News, o advogado Jaques Fortes de Andrade, que defende o piloto, afirmou não entender os critérios usados pelo juiz ao definir o valor arbitrado para fiança. "É de conhecimento do juiz que ele [Jonas] está desempregado, ele é piloto de avião, mas não trabalha registrado e não tem condições de pagar esse valor", afirmou.

Para a defesa, os R$ 100 mil arbitrados impossibilita que o autor deixe a cadeia, como se não tivesse sido estipulado fiança. "Vamos recorrer ao Tribunal e aguardar que ele entenda o correto", complementa Jaques.

Ainda segundo o advogado, o valor arbitrado não se assemelha a nenhum outro caso local. "Nem casos de empresários que tem poder financeiro muito maior se ouviu falar em um valor tão alto", comenta.

O caso - O piloto de avião Jonas Mongenot Júnior, 41 anos, foi preso após destruir o apartamento do vizinho na noite do dia 31 para o dia 1º. O caso aconteceu no condomínio Jardim do Jatobá, localizado na Avenida Afonso Pena, em frente ao shopping Campo Grande, no Bairro Santa Fé (veja vídeo no final). Tanto autor quanto vítimas são moradores do 10º andar.

A confusão envolveu o advogado Munir Jorge, de 56 anos, e teria começado após consufão no momento em que Jonas e o filho soltavam fogos de artifício na Avenida Afonso Pena, em frente ao prédio.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) protocolou pedido para representar o profissional no processo. 

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