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Capital

PM apreende 18 kg de maconha no bairro Cidade Jardim

Mariana Lopes e Paula Maciulevicius | 08/05/2012 18:25

Segundo a sargento Anita, do 10° BPM Moreninhas, região vive do comércio de drogas

Kelmey e Ronaldo foram encaminhados para a Depac Piratininga (Foto: João Garrigó)
Kelmey e Ronaldo foram encaminhados para a Depac Piratininga (Foto: João Garrigó)

Durante ronda de rotina realizada na tarde desta terça-feira (8), por volta das 16h, a Polícia Militar do 10° Batalhão das Moreninhas apreendeu 18 quilos de maconha, mais 10 gramas de cocaína e uma paradinha de crack, em uma casa na rua Ubirajara Guarani, no bairro Cidade Morena, em Campo Grande.

Na rua, os policiais avistaram Ronaldo de Araújo Vargas, 29 anos, em uma motocicleta Honda CG 125 preta, com placa de Dracena/SP e vermelha. Em Campo Grande, essa cor é usada por mototaxistas e foi o principal motivo da suspeita dos policiais.

Quando Ronaldo percebeu a presença do carro da PM, tentou fugir e entrou na casa de Kelmey Rejane Taro, 34 anos. Questionada pelos policiais, a mulher tentou negar a presença do motociclista na casa, mas ele foi flagrado assim que a PM entrou na residência.

A cocaína e o crack foram encontrados dentro do estojo de maquiagem de Kelmey, que estava em cima da cama dela, e os 18 quilos de maconha, separados em 18 tabletes, estavam atrás do hack da TV, na sala.

Para a polícia, Ronaldo disse que a droga era para consumo próprio e que ele usaria durante este mês. Ele disse também que é amigo de Kelmey e tentou negar envolvimento dela com a droga.

Os dois não possuem passagem pela polícia e serão encaminhados à Depac Piratininga, e a droga para a Denar (Delegacia Especializada de Narcotráfico).

De acordo com a sargento Anita, a região vive do comércio de drogas e é conhecida como cracolândia. Esta foi a quarta vez que a polícia fez flagrante de tráfico na mesma casa onde foram apreendidas as drogas na tarde de hoje.

Kelmey tem um filho de 5 anos que mora com ela. No momento da batida policial, o pai dela tinha ido buscá-lo na creche.

Rua Ubirajara Guarani com movimento de crianças brincando na rua (Foto: João Garrigó)
Rua Ubirajara Guarani com movimento de crianças brincando na rua (Foto: João Garrigó)

Uma boa pessoa - Na rua Ubirajara Guarani, o ocorrido não pereceu ter causado impacto na vizinhança. No final da tarde de hoje, crianças brincavam na frente das casas e uma das moradoras, que não quis se identificar, disse que o tráfico é comum na região, mas que, apesar disso, o bairro é tranquilo.

“A gente vê o movimento diário de pessoas que vêm aqui comprar e usar drogas, mas não temos problema com nenhum deles”, conta.

Sobre Kelmey, a vizinha afirma que ela é uma mulher trabalhadora e acredita que tenha se envolvido com o tráfico porque estava sem trabalho. “Ninguém da rua acredita q ela tenha sido presa, ela devia estar no sufoco, acho que foi por necessidade”, diz.

A rua sem asfalto acaba em um matagal e tem cerca de 20 casas. A moradora conta que antes era um loteamento e as casas vazias foram invadidas. “São nessas casas que funcionam os pontos de drogas”, denuncia.

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