ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Polícia investiga se travesti morto teve relação sexual com autor do crime

Graziela Rezende | 11/03/2014 12:44

A Polícia investiga se Rafael Nantes dos Santos, 23 anos, preso na tarde de ontem (10), em uma residência do município de Angélica, a 263 quilômetros da Capital, teve algum envolvimento sexual com o adolescente Victor Leandro Alves da Silva, de 14 anos. Outra hipótese seria de crime homofóbico, já que a vítima seria um travesti.

Em depoimento, Rafael falou que foi agredido e por isso revidou, dando um golpe fatal na vítima. No entanto, ele não possui lesões aparentes e por isso a Polícia realiza diligências. Além disso, já foi constatado que o suspeito toma remédio controlado desde os cinco anos de idade.

Crime - Por volta das 12h55, a Polícia recebeu uma ligação falando sobre o crime. Em depoimento, a avó do Rafael disse que ele contou que estava indo embora para Rio Negro, a trabalho, dizendo ainda que ele havia matado uma pessoa.

Horas depois, desesperado com o fato, ele pegou um táxi com destino a rodoviária e foi preso no distrito de Nova Casa Verde, em Nova Andradina. Na realidade, Rafael seguia para São José do Rio Preto (SP), na intenção de permanecer impune.

Na delegacia Rafael confessou o crime. Ele disse que passou o dia com conhecidos e, quando voltou em casa, percebeu que tinha outra pessoa no seu quarto. O adolescente, que foi apontado como um travesti, percebeu que a casa estava aberta e então furtava roupas.

O autor disse que se assustou com a presença do adolescente, que o recebeu com mordidas e ele revidou dando um golpe conhecido como 'mata-leão'. Como a vítima ficou desacordada, ele o escondeu embaixo da cama. Rafael garante que não teve nenhum envolvimento sexual com a vítima, porém o fato é investigado.

O fato foi registrado na delegacia de Angélica e Rafael responde por homicídio doloso qualificado por motivo fútil. A pena mínima é de seis anos de reclusão.

Nos siga no Google Notícias