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Saúde e Bem-Estar

Implante contraceptivo deve ser ofertado por planos a partir de hoje

Os planos de saúde devem incluir em sua cobertura, de forma obrigatória, o implante subdérmico contraceptivo

Por Agência Brasil | 01/09/2025 11:47
Implante contraceptivo deve ser ofertado por planos a partir de hoje
Implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon (Foto: Arquivo)

A partir desta segunda-feira (1º), planos de saúde devem incluir em sua cobertura, de forma obrigatória, o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon.

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A partir de 1º de abril, planos de saúde são obrigados a incluir em sua cobertura o implante subdérmico contraceptivo Implanon, conforme decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar. O método, destinado a mulheres entre 18 e 49 anos, previne a gravidez por até três anos.O Ministério da Saúde também disponibilizará o dispositivo pelo SUS, com previsão de distribuir 1,8 milhão de unidades até 2026. O investimento de R$ 245 milhões visa reduzir a mortalidade materna e ampliar o acesso ao planejamento familiar, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

De acordo com decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada em agosto, a medida vale para mulheres com idade entre 18 e 49 anos como forma de prevenção à gravidez não desejada.

Em julho, o Ministério da Saúde informou que vai disponibilizar o Implanon via Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, o método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração, já que age no organismo por até três anos, e pela alta eficácia.

Até 2026, o governo federal estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos, de acordo com o ministério, também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A pasta tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna entre mulheres negras até 2027.

O implante subdérmico atua no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após o prazo, ele deve ser retirado e, se houver interesse, um novo dispositivo pode ser inserido imediatamente.

A fertilidade, segundo o Ministério da Saúde, retorna rapidamente após a remoção do implante.

Entre os contraceptivos atualmente oferecidos no SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como Larc (sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração), considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como acontece com anticoncepcionais orais ou injetáveis.