Polícia irá ouvir mais duas testemunhas, 4 meses após achado de ossada

Quatro meses após uma ossada com uma prótese de silicone ter sido encontrada numa madeireira desativada no bairro Taveirópolis, em Campo Grande, o inquérito sobre o caso ainda não foi finalizado.
A principal suspeita é de que a ossada seja de Marília Caballero, desaparecida há 12 anos, mas ainda não foi possível comprovar, pois o resultado do exame de DNA feito a partir da ossada, ainda não saiu. Apesar disso, a polícia investiga também a morte de Marília. Esta semana, o delegado responsável pelo caso informou ao Campo Grande News que irá ouvir mais duas testemunhas sobre o caso.
Conforme o delegado da 6ª delegacia de Polícia Civil, Bruno Urban, a polícia irá ouvir outras duas pessoas que eram funcionários da madeireira na época do crime. "São pessoas que podem dar detalhes do relacionamento da vítima com o suspeito", explicou.
O suspeito é o namorado de Marília, que era dono da madeireira onde a ossada foi encontrada. O homem era bem mais velho que ela e morreu há dois anos vítima de um infarto. De acordo com a polícia, o cadáver tinha fraturas no crânio, na região do olho, que levantam a possibilidade de assassinato.
O delegado explicou que ainda não tem a identificação dos funcionários que serão chamados a testemunhar, mas que irá pedir junto ao INSS(Instituto Nacional do Seguro Social), já que eles eram contratados na madeireira.
Um caseiro da madeireira já foi ouvido pelo delegado Messias Pires. A suspeita é de que ele tenha ajudado a esconder o corpo da vítima. No dia 13 de maio, uma segunda perícia foi realizada na fossa onde a ossada foi encontrada, para verificar se há novos indícios sobre a causa da morte de Marília e a participação do funcionário no crime.