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Capital

Polícia prende chefe de quadrilha que sequestrava para roubar veículos

Flávia Lima e Filipe Prado | 13/04/2015 11:10
De acordo com o delegado, Anderson era mandante dos crimes (Foto: Alcides Neto)
De acordo com o delegado, Anderson era mandante dos crimes (Foto: Alcides Neto)

O líder de uma quadrilha formada por pelo menos oito pessoas que roubavam carros para entregar no Paraguai foi preso após uma investigação de quase dois meses realizadas por policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos). Como ele engordou oito quilos em quase dois meses, algumas vítimas tiveram dificuldades para identificá-lo.

Segundo o delegado-adjunto da Defurv, Gustavo Ferraris, o chefe do grupo, Anderson Claus Trevisan,33, foi preso em Figueirão, onde trabalhava em uma empreiteira. A prisão aconteceu com o apoio da Polícia Civil de Camapuã.
O delegado conta que Anderson utilizava o nome falso de André, o que dificultou o início das investigações, mas após a prisão dos primeiros cinco elementos que formavam a quadrilha, a identidade de Anderson veio à tona.

Em Campo Grande o grupo foi responsável por três roubos de caminhonete em fevereiro. Uma F-250, uma Ranger e um Honda City. A ação consistia em seguir a vítima e abordá-la quando estivesse em uma rua pouco movimentada, anunciando o assalto. Em seguida o grupo levava a pessoa para um dos cativeiros localizados no Jardim Noroeste da Capital e a mantinham sob cárcere privado, com um capuz no rosto, até que a ação fosse totalmente concluída.

Anderson engordou 8kg e dificultou no reconhecimento (Foto: Divulgação/PC)
Anderson engordou 8kg e dificultou no reconhecimento (Foto: Divulgação/PC)

De acordo com alguns integrantes presos, o grupo recebia dinheiro pelos veículos que eram levados para o Paraguai, porém outros chegaram a dizer que receberam drogas pelo crime.

Para a polícia Anderson afirmou que era apenas o motorista da quadrilha, mas as investigações e depoimentos dos comparsas presos apontam que ele era o líder. O delegado diz que ele tem várias passagens pela polícia em Cuiabá por crimes semelhantes.

A identificação do líder por algumas vítimas foi difícil porque ele engordou oito quilos desde o último assalto, em fevereiro, por isso o delegado acredita que o número de vítimas é maior.

Outros três elementos continuam procurados, mas como eram menores na época dos crimes, cabe a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) efetuar as prisões.

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