ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Polícia suspeita que corpo queimado em HB20 seja de idoso de 69 anos

Carro está no nome do engenheiro agrônomo Sabastião Mauro Fenerich

Anahi Zurutuza e Adriano Fernandes | 10/07/2017 19:11
Perícia trabalhando na cena do crime (Foto: Alcides Neto)
Perícia trabalhando na cena do crime (Foto: Alcides Neto)

O veículo Hyundai HB20 usado para desovar um corpo no Jardim Seminário – norte de Campo Grande –, pertence a um idoso, de 69 anos, que mora na Vila Planalto – região central da cidade. A suspeita da polícia é que o cadáver carbonizado seja do engenheiro agrônomo Sebastião Mauro Fenerich.

O detalhe foi divulgado pela PM (Polícia Militar), que também já apurou pela placa, QAD-9049, que o carro não tem registro de roubo ou furto.

O delegado Weber Luciano Medeiros, da 2ª DP (Delegacia de Polícia), confirmou que a partir do número do chassi e da placas, a polícia descobriu que Sebastião é o dono do HB20. “Conseguimos comparar também os restos da camiseta que ele usava com uma foto do Facebook. Mas, só poderemos dar certeza da identificação após os exames no Imol [Instituto de Medicina e Odontologia Legal]”. 

A primeira suspeita era de que o corpo, encontrado do porta-malas, era de uma mulher.

Os fatos – No fim da tarde desta segunda-feira (10), dois homens que estavam em uma caminhonete atearam fogo ao carro com o cadáver dentro e um pedreiro, de 65 anos, testemunhou. Foi ele quem chamou o Corpo de Bombeiros, pelo 193.

“Vi o momento em que eles deram um banho no carro, tacaram o galão na carroceria da caminhonete, riscaram o fósforo e atearam fogo”, relatou a testemunha, que havia acabado de entrar a pé na rua Missão Salesiana, que fica no fundos da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

O idoso relata ainda que a dupla fugiu em direção a Avenida Tamandaré e então, ele ligou para os bombeiros. “Ainda bem que eles não me viram”.

Investigação preliminar – A cena do crime foi isolada para a perícia e depois de cerca de 40 minutos de levantamentos preliminares o Corpo de Bombeiros passou a usar ferramentar para abrir o porta malas. Veja:

Nos siga no Google Notícias