Policiais explodem granada encontrada por morador em pote de sorvete
Explosivo ativo estava guardado em residência há três meses antes de ser informado à polícia
Policiais militares e civis detonaram, nesta segunda-feira (6), uma granada defensiva do Exército e apreenderam um revólver antigo encontrados por um morador dentro de um pote de sorvete, na Vila Ipiranga, em Campo Grande. A explosão foi realizada com o auxílio de um robô do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), especialmente treinado para lidar com artefatos explosivos.
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Policiais interditaram a Rua Candelária com a Anhanguera, na Vila Ipiranga, em Campo Grande, nesta segunda-feira (6), após a descoberta de um possível artefato explosivo. O local permaneceu isolado por aproximadamente duas horas. Equipes da Polícia Civil, Militar e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram mobilizadas para atender a ocorrência. Um robô especializado foi utilizado para aproximação e análise do objeto suspeito.
Segundo o boletim de ocorrência, o morador, de 20 anos, encontrou o recipiente há cerca de três meses em um terreno próximo ao Lago do Amor, na Avenida Georges Chaia. Dentro estavam o explosivo e um revólver calibre .32, além de dezenas de cartuchos, alguns deflagrados e outros intactos. Parte do material, segundo a polícia, é de fabricação antiga, incluindo cinco cartuchos de carabina datados de 1928.
Com receio de deixar o conteúdo no local, o rapaz levou o pote para casa e o manteve guardado em um armário. Ao se preparar para mudar com a família para Ribas do Rio Pardo, lembrou do armamento e acionou a Polícia Militar. A equipe isolou o imóvel e chamou o Bope, que realizou a detonação controlada da granada no quintal da residência, sem feridos.
Nos vídeos divulgados pela corporação, é possível ver o robô passando pela garagem da casa e se aproximando do local onde o artefato foi desarmado. Em seguida, um policial do Bope se posiciona no chão e aciona a explosão, que ocorre de forma segura.
A operação contou com três viaturas do Bope, comandadas pelo tenente Arinos, sargento Shalmon e cabo Sterfagnel, além do apoio da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. O material foi encaminhado à delegacia, sob responsabilidade do delegado Felipe Cândido Rossato.
O morador foi levado para prestar esclarecimentos, sem algemas e sem lesões, e o caso foi registrado como “achado de coisas” e “posse irregular de arma de fogo de uso permitido”. O imóvel foi completamente esvaziado antes da chegada da equipe especializada, garantindo a segurança de vizinhos e transeuntes.
Segundo o Bope, o artefato estava ativo e sua neutralização exigiu cuidados especiais. A perícia vai analisar o revólver e as munições para identificar a origem e o período exato de fabricação.
[ * ] Matéria alterada às 20h23 para acréscimo de conteúdo.
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