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Capital

Policial rodoviário que matou empresário no trânsito continua preso no Garras

Viviane Oliveira | 09/01/2017 10:07
Policial falando ao celular no dia em que matou o empresário com cinco tiros (Foto: Simão Nogueira)
Policial falando ao celular no dia em que matou o empresário com cinco tiros (Foto: Simão Nogueira)

O policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos, que após briga no trânsito matou o empresário Adriano Correia do Nascimento, 33 anos, e feriu duas pessoas no dia 31 de dezembro, continua preso em uma das celas do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

O advogado Renê Siufi, que assumiu a defesa do policial na sexta-feira (6), afirma que ainda não teve acesso ao inquérito e ainda nesta manhã deve voltar à delegacia para conversar com o policial. “Vou ter acesso ao inquérito hoje e somente à tarde devo ter uma posição ”, diz ao ser questionado sobre o assunto.

O caso era acompanhado pelo advogado Bento Adriano Monteiro Duailibi, que esteve no Garras na manhã de quinta-feira (5), dia em que o policial foi preso preventivamente. No entanto, ele representa o SINPRF (Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais).

Ricardo foi preso no dia 31 e, 24 horas depois, foi solto. Porém, voltou para a prisão após pedido do MPE (Ministério Publico Estadual). A ordem para prender foi dada pelo mesmo juiz que tinha determinado a soltura do policial. O crime, no último dia de 2016, chocou a cidade e protagonizou polêmica entre OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e Poder Judiciário.

Briga no trânsito - O policial conduzia uma Mitsubishi Pajero e efetuou disparos contra uma Hilux. O condutor da caminhonete foi atingido, perdeu o controle da direção e o veículo atingiu um poste de iluminação pública, na Avenida Ernesto Geisel. 

Duas pessoas que estavam na caminhonete com Adriano ficaram feridas e foram socorridas. Segundo relato de uma mulher que chegou ao local logo após os disparos e acidente, o policial desceu com a arma em punho e discutiu com o rapaz baleado.

No sábado (7), familiares e amigos do empresário se reuniram na Praça Ary Coelho em protesto para pedir justiça.

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