População de cães e gatos cresceu 40% em 7 anos em Campo Grande
São 224,5 mil cães e 63,2 mil gatos: maioria vive na região Sul, que vai do Taquarussu ao Los Ângeles
Há 7 anos, Campo Grande tinha 206,6 mil cães e gatos e hoje são 287,7 mil animais, ou seja, 40% a mais. O número é do Censo Canino e Felino divulgado pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). A maioria dos animais vive na região Sul, que vai do Taquarussú ao Los Ângeles, e o Centro é o que tem menos bichos.
O Censo, assim como o realizado com a população humana, é um importante parâmetro para nortear as políticas públicas para prevenção e controle de zoonoses para os próximos anos, segundo a médica veterinária do CCZ, Cláudia Macedo.
“Esta ferramenta nos permite aprimorar as ações já existentes e implementar novas estratégias para que a saúde pública municipal ofereça à população um serviço de excelência. Com o crescimento do número de animais é possível ampliar o número de cães e gatos assistidos pelas campanhas de vacinação antirrábica e vagas de castração oferecidas, objetivando sempre a vigilância de zoonoses e promoção da saúde única”, comentou.
Números - São 224,5 mil cães, sendo 104,8 mil machos e 119,6 mil fêmeas. Desses, 211,8 mil cães têm mais de seis meses, o que representa 90% dos animais. Foram identificados 12,7 mil cães menores de seis meses e 3,3 mil recém nascidos.
Entre os 63,2 mil gatos, 27,5 mil são machos e 35,6 mil são fêmeas. Deste total, 19 mil são castrados. Há 59 mil gatos com mais de seis e 4,1 mil menores de seis meses. Foram identificados 2,6 mil felinos recém nascidos.
O Centro é a região com menos animais, sendo 9 mil cães e 2,8 mil gatos. A região urbana do Anhanduizinho, no Sul da cidade, tem o maior número de animais.
São 65,5 mil cães e 18,2 mil gatos, na área que abrange os bairros Taquarussú, Parati, Aero Rancho, Pioneiros, Centenário, Alves Pereira, Guanandi, Piratininga, Jacy, Jockey Club, América, Lageado, Centro-Oeste e Los Ângeles.
O levantamento foi realizado durante nove meses, nas sete regiões urbanas e distritos da Capital, entre os meses de junho de 2021 e março de 2020. O trabalho envolveu cerca de 90 servidores que fizeram coleta de informações.