Porteiros e auxiliares de limpeza entram em greve por atraso em pagamento
Trabalhadores da empresa Fortesul estão parados desde a última sexta-feira (20) por falta de pagamentos de salários e de férias. Os funcionários recebem apoio do STEAC (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação) e alegam dificuldade de negociação com a empresa.
Devido aos problemas com a empresa, os colaboradores que atuam nos setores de portaria, asseio e conservação de empresas, prometem se unir e se mobilizar, juntos, às 13h30 na faculdade Estácio de Sá, em Campo Grande.
Problemas - A Fortesul, que também realiza serviços de vigilância e segurança patrimonial, tem sede na cidade de Aparecida de Goiânia, Goiás, mas possuía filiam em Campo Grande. No entanto, a unidade local foi transferida para a cidade de Terenos, a 25 quilômetros da Capital, segundo os trabalhadores, "por causa da pressão que estava sendo feita".
"Há anos a empresa enfrenta problemas financeiros, atrasos nos pagamentos sempre ocorreram, mas de um tempo pra cá nem atrasado mais estão pagando", conta um funcionário.
Segundo ele, o salário de janeiro foi pago no dia 27 de fevereiro e, o pagamento referente à fevereiro, até hoje não foi pago.
"Ninguém de Aparecida de Goiânia nos atende, dá uma explicação. Na sede daqui (Campo Grande), eles também não atendem ou dizem que não há previsão de pagamento e que só a sede em Goiás pode resolver", alega o funcionário.
O Campo Grande News tentou contato com a empresa em sua sede, no interior de Goiás. No primeiro contato, uma funcionária alegou que a diretoria da empresa estava em horário de almoço e, por isso, só poderia atender após as 13h, horário de Campo Grande.
A equipe de reportagem voltou a ligar no horário solicitado, mas nenhuma ligação foi atendida.
