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Capital

Prédios da Prefeitura e Governadoria são mais vulneráveis na Capital

Zana Zaidan | 23/05/2014 17:16

Sedes dos poderes de Mato Grosso do Sul e da Capital do Estado, a Governadoria e a Paço Municipal, são os prédios públicos mais vulneráveis no quesito segurança.

Para entrar na Prefeitura, não há qualquer tipo de restrição, triagem ou pedido de identificação, mas depois dos episódios do último dia 15, quando assessores do ex-prefeito cassado Alcides Bernal (PP) invadiram o local, o chefe do Executivo, Gilmar Olarte (PP), já avisou que haverá mudanças nos procedimentos.

Atualmente, seis guardas municipais se revezam na segurança interna e externa do perímetro do Paço, explica o agente responsável, Ceridônio Ferreira. A entrada principal, que dá para avenida Afonso Pena, é livre. Para chegar até Olarte, são dois guardas – um no térreo, outro na ante-sala do gabinete.

Na prefeitura, acesso aos gabinetes é liberado pela GM (Foto: Marcelo Victor)
Na prefeitura, acesso aos gabinetes é liberado pela GM (Foto: Marcelo Victor)

Na Governadoria, no Parque dos Poderes, há mais rigidez. Para chegar ao gabinete do governador André Puccinelli (PMDB), é preciso passar por um detector de metais.

Judiciário – O Tribunal de Justiça de MS, que recentemente reformulou as diretrizes da segurança, é, de longe, o que impõe mais exigências para o acesso. É preciso passar por uma porta giratória, semelhante a dos bancos, com detector de metais. Em seguida, é feita a identificação – tira-se uma foto digitalizada, além da apresentação de documento pessoal. Depois, é entregue um crachá provisório, usado para liberar a passagem em catracas.

No Fórum, há um mês medidas semelhantes foram implantadas. O diretor do departamento administrativo, Paulo César Pereira, explica que, em 15 dias, a porta giratória com detector de metais será ativada, além das 120 câmeras e seis policiais militares que reforçam a segurança.

Mochilas, sacolas e bolsas devem ser deixados em um guarda-volumes, além do acesso às varas criminais, concentradas no 1º andar, ser restrito somente às partes dos processos.

No Fórum, é proibido entrar com mochilas (Foto: Marcelo Victor)
No Fórum, é proibido entrar com mochilas (Foto: Marcelo Victor)
No TJ, depois de porta giratória, passar pela catraca só é possível com crachá (Foto: Marcelo Victor)
No TJ, depois de porta giratória, passar pela catraca só é possível com crachá (Foto: Marcelo Victor)

Legislativo – Na Assembleia Legislativa também é preciso passar por detectores de metais e apresentar um documento pessoal para receber um crachá de visitante e, só então, circular pela Casa de Leis do Estado.

Na Câmera de Vereadores da Capital, o processo é semelhante - a Guarda Municipal, responsável pela segurança, coleta os dados pessoais e entrega um crachá provisório, antes de permitir a entrada. Câmeras também monitoram a área interna e externa no prédio.

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