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Capital

Prefeito admite que nem todas as obras serão concluídas ou retomadas em 2016

Flávio Paes | 03/01/2016 20:14
Projeto de urbanização e controle de enchentes do Anhanduí será fatiado (Foto:Arquivo)
Projeto de urbanização e controle de enchentes do Anhanduí será fatiado (Foto:Arquivo)

O prefeito Alcides Bernal (PP), diz que por conta da falta de recursos para contrapartida,decorrente da crise financeira da Prefeitura,não terá condições de retomar ou iniciar em 2016 (último da sua gestão) todos os projetos de infraestrurura em andamento, mesmo alguns com recursos assegurados. A opção será “fatiar” alguns deles para reduzir o desembolso financeiro do município.
“Na situação financeira atual,não temos recursos para garantir todas as contrapartidas financeiras exigidas” admite o projeto. Muita coisa ficará para o próximo prefeito ou próprio Bernal, caso se reeleja, concluir a partir de 2017.

No caso do projeto da mobilidade urbana, por exemplo, a intenção é fazer apenas um dos corredores (o Sudoeste),entregando o serviço de recapeamento de 12 km de vias (Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro e Bandeirantes) ao Exército que apresentou um orçamento no valor de R$ 19,5 milhões, uma economia de 25%, em relação ao valor orçado caso o serviço seja feito por empreiteiras.
O projeto de urbanização e controle de enchentes do Rio Anhanduí (entre a Rua Adélia e a Avenida Campestre, no Aero Rancho), conta com R$ 42 milhões de verba federal, mas depende de R$ 26 milhões de contrapartida, um desembolso mensal de R$ 1 milhão de recursos da Prefeitura. “Não temos recursos para bancar esta contrapartida. Vamos executar o trecho até a Avenida Manoel da Costa Lima, que exige um desembolso menor, em torno de R$ 700 mil”, afirma.
Outra frente de obras com recursos assegurados é do chamado PAC de Qualificação de Vias Urbanas, custeado com um empréstimo de R$ 311 milhões, que prevê a pavimentação e drenagem em 400 quilômetros de vias, com mais R$ 26 milhões para contrapartida (alocados por meio de empréstimo). Só estão em andamento 100 km de asfalto, ao custo de R$ 115 milhões, havendo R$ 196 milhões a serem investidos, dos quais mais de R$ 130 milhões, apenas em dois bairros, o Nova Lima e o Nova Campo Grande.
Antes mesmo de retomar estas obras paradas, algumas há mais de três anos, Bernal já esteve em Brasília tentando viabilizar um recurso de R$ 35 milhões junto ao Ministério da Integração Nacional, para obras de controle de enchente no Santo Antonio. Por enquanto, não teve nenhuma resposta.

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