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Capital

Prefeitura aposta em tecnologia para tentar resolver problemas na saúde

Michel Faustino | 20/01/2016 18:37
Programa promete organizar problemas de lotação e filas de esperas nas unidades de saúde continuam nos postos de saúde de Campo Grande (Foto: arquivo)
Programa promete organizar problemas de lotação e filas de esperas nas unidades de saúde continuam nos postos de saúde de Campo Grande (Foto: arquivo)

A prefeitura de Campo Grande lançou nesta quarta-feira (20) a primeira fase do programa Enter Saúde, que deve auxiliar no gerenciamento e controle das escalas médicas nas unidades de saúde do município. O objetivo é de tentar minimizar os problemas, principalmente quanto a demora no atendimento e falta de profissionais nas unidades.

Durante a solenidade, o prefeito Alcides Bernal (PP) destacou que o programa foi totalmente desenvolvido pelo IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), sem custos aos cofres públicos.

Ao falar sobre a eficácia do programa, que deve estar em funcionamento em todas as unidade de saúde da Capital até o fim de fevereiro, Bernal lembrou do fracasso do GISA (Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde), que foi implantado parcialmente em 2012 com proposta semelhante ao sistema apresentado hoje.

“Diferente do GISA, este sistema não vai falir os cofres do município e vai funcionar de forma integral, sem dinheiro jogado fora”, comentou ao lembrar que a prefeitura foi condenada a devolver cerca de R$ 14 milhões ao Governo Federal em decorrência de irregularidades encontradas no contrato.

O secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, lembrou que as escalas de plantões eram feitas de forma manual e regionalizadas, o que dificultava o controle das escalas de plantão.

“O problema é que a gente tinha uma dificuldade para fazer o gerenciamento das escalas. Tinha caso de médicos que acabavam sendo escalados para duas unidades diferentes no mesmo horário. E isso irá mudar com esse controle, que será feito praticamente em tempo real”, disse.

Ele ressaltou que até o fim do mês a primeira fase do programa será implantada em 60 unidades e até o final de fevereiro nas outras 40.

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