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Capital

Prefeitura estuda se muda local, como pede o MPE, ou reforma laboratório

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 05/05/2017 10:18
Laboratório Central, localizado na Avenida Calógeras com a Afonso Pena. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).
Laboratório Central, localizado na Avenida Calógeras com a Afonso Pena. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).

A prefeitura de Campo Grande faz um levantamento para decidir se vai mudar o Labcen (Laboratório Central do Município) ou manter ele onde hoje está localizado, de acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD). Desde o fim de 2016, o município responde ação judicial, depois de o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) encontrar 96 irregularidades.

No entanto, se o laboratório for mantido no atual prédio, ele será revitalizado, conforme Marquinhos. “Pode até continuar onde está, mas precisa ser reestruturado, dando melhores condições aos funcionários“.

A pedido do prefeito, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) faz um estudo para saber o custo-benefício de manter a estrutura no atual prédio ou buscar o novo local.

Até então, a última informação era de que o Conselho Municipal de Saúde resistiria à ideia de mudança. O novo prédio seria um local próprio da prefeitura na Vila Rica, região Norte de Campo Grande, onde funciona a policlínica odontológica municipal.

Quando o Ministério Público entrou com a ação, informou à Justiça que o laboratório descartava seis mil tubos de materiais coletados para a realização de exames hormonais. Ou seja, foram coletados, mas jogados fora antes do resultado do exame.

Por falta de estrutura adequada, os servidores do laboratório descartavam os tubos quando não havia mais espaço na geladeira e havia a necessidade de espaço para novos tubos de materiais coletados.

Ainda na vistoria, constatou-se que todos os reagentes para a realização e funcionamento dos aparelhos no setor de imunologia haviam acabado. Além da estrutura precária, exames bioquímicos como de uréia, creatinina, proteína C reativa deixaram de ser feitos por falta de reagente.

Na ação, o MPE se manifestou novamente pedindo que os pedidos sejam aceitos pela Justiça.

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