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Capital

Prefeitura faz asfalto, mas antiga rodoviária segue abandonada

Aline dos Santos e Mariana Lopes | 22/02/2014 11:12
Obra em plataforma é feita na manhã deste sábado. (Foto: Cleber Gellio)
Obra em plataforma é feita na manhã deste sábado. (Foto: Cleber Gellio)

Obra da Prefeitura passa asfalto nas plataformas da antiga rodoviária de Campo Grande, mas o poder público segue sem dar destinação aos 9% que detém do Condomínio Terminal do Oeste. Na manhã deste sábado, operários trabalham no trecho lado da rua Coronel Ponce, entre a Barão do Rio Branco e Dom Aquino.

“Há cinco anos que retiraram todos os paralelepípedos e agora estão passando asfalto. Na semana passada, foi feito na plataforma central”, afirma o síndico do condomínio comercial, Antônio de Oliveira Souza.

Segundo ele, a Prefeitura é dona de quatro mil metros quadrados. “Há projetos para que ocupem, mas ainda não há nada concreto. Por enquanto, estão apenas cuidando do patrimônio público”, afirma.

Há 18 anos trabalhando no local, a comerciante Rosane Nely de Lima, 46 anos, afirma que foram abertas novas lojas no condomínio. “Precisa realmente é que a Prefeitura ocupe os espaços vazios, ocupe o que é dela. Estamos há quatro anos na luta para movimentar esse espaço”, relata.

Conforme Rosane, três órgãos da administração municipal demonstraram interesse no prédio: a Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio), a Funsat (Fundação Social do Trabalho) e a Emha (Agência Municipal de Habitação). “Elas pagam aluguel. Também há interesse de alguns conselhos regionais que também pagam aluguel”, conta.

Desativada em 31 de janeiro de 2010, a antiga rodoviária de Campo Grande já teve vários projetos para revitalizar o local e fomentar o comércio. O espaço chegou a ser requisitado pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e depois receberia a Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá).

Outro projeto que não saiu do papel foi a Casa da Cidadania, projeto do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). As propostas ainda incluíram a instalação de uma incubadora dekassegui e um restaurante popular.

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