Prefeitura inaugura esta semana polo de vacinação no Albano Franco
Novo espaço será aberto assim que mais um lote de vacinas chegar à Capital
Com a chegada da próxima remessa de vacinas contra covid-19, a Prefeitura de Campo Grande informou que abrirá novo polo de vacinação no Pavilhão Albano Franco, na avenida Mato Grosso. Tudo indica que mais imunizantes devem chegar ainda esta semana.
O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, que nesta manhã, acompanhou a vacinação de guardas municipais e agentes de trânsito, no Ginásio Guanandizão.
Com a abertura de mais um ponto de imunização, a capital contará com 58 locais, sendo 53 postos de saúde, o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência), a Seleta, o Parque Ayrton Senna, o Guanandizão e a Cassems.
O secretário municipal de saúde também deu hoje balanço da vacinação dos profissionais das forças de segurança na Capita. Até ontem, segundo ele, 3,5 mil servidres haviam tomado a primeira dose da Astrazeneca. A expectativa de hoje é alcançar mil.
Ontem, receberam a primeira dose servidores da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Policiais Federais e Rodoviários Federais. Hoje, as doses estão sendo aplicadas em guardas municipais e agentes de trânsito.
José Mauro comentou também que o andamento da vacinação em Campo Grande é um dos melhores do Brasil, com maior público aderindo e menores faixas etárias sendo alcançadas. Ele citou que além de Manaus, somente Campo Grande já programa vacinação para idosos com 63 anos, que começa amanhã.
Sobre os próximos passos após toda a população de 60 anos ser imunizadas, o secretário disse que aguardará posicionamento do Ministério da Saúde para saber que público passará a ser contemplado.
No local, a reportagem encontrou ainda o GM Alan Leite, de 49 anos. Ele atua na linha de frente, com a fiscalização de rua do toque de recolher e outras ações de combate à covid.
Para ele, a vacina é uma esperança, mas lamenta a forma como a população se comporta diante da pandemia. “Há muita falta de empatia das pessoas que não fazem coisas simples, como usar máscaras”, avalia.
Também guarda municipal, mas de serviços internos, Eliete Oliveira da Silva, 50 anos, conta que apesar de atuar apenas na sede, seu trabalho não sentiu os impactos dos fechamentos impostos para outras categorias, já que seu serviço nunca parou.
“Mas é inevitável não ter contato com quem trabalha na linha de frente, na rua. Me sinto mais segura com a vacina”, afirmou.
Mais detalhes sobre a vacinação em Campo Grande, aqui.