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Capital

Prefeitura reforça fiscalização para que biossegurança seja cumprida

Ações vão contar com equipes da Guarda Municipal, Vigilância Sanitária e Semadur nas ruas

Nyelder Rodrigues | 24/08/2021 21:07
GCM, Vigilância e Semadur visitaram milhares de locais durante um ano e meio de fiscalizações. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
GCM, Vigilância e Semadur visitaram milhares de locais durante um ano e meio de fiscalizações. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O fim do toque de recolher não significa o fim da pandemia de covid-19, nem mesmo que os demais cuidados de biossegurança podem deixados de lado. Pelo contrário. A prefeitura de Campo Grande anunciou nesta terça-feira (24), que vai reforçar a fiscalização do cumprimento de tais normas.

Saindo do ponto tradicional de encontro, o estacionamento do paço municipal, na Avenida Afonso Pena, equipes da Guarda Municipal, Vigilância Sanitária e Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) vão às ruas fiscalizar como os estabelecimentos estão se comportando.

O objetivo da ação é garantir os números de contágio da covid-19 continuem em queda, mesmo com a reabertura de setores da economia e lazer, além da flexibilização de horários. "Não é porque o toque de recolher foi suspenso, que a prefeitura deixou de fiscalizar", frisa o prefeito Marquinhos Trad (PSD), que segue.

"Cada estabelecimento aberto deverá continuar seguindo todas as normas vigentes e, aqueles que forem flagrados em desacordo, deverão responder por seus atos. As fiscalizações em nossa cidade não pararam e não vão ser suspensas. Seguimos com as equipes nas sete regiões da cidade", conclui o chefe do Executivo.

Durante o um ano e meio em que vigorou, o toque de recolher resultou em 32 mil denúncias atendidas pela Guarda Municipal, encerrando com cerca de 1,5 mil atividades envolvendo aglomerações em residências ou espaços de festas.

Todos os dias, as sete regiões urbanas de Campo Grande foram percorridas pela Guarda e também pela Vigilância e Semadur, verificando, principalmente, conveniências e bares. Aproximadamente, 320 pessoas foram levadas para a delegacia.

Abordagens garantiram que situações fora das normas vigentes fossem encerradas. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Abordagens garantiram que situações fora das normas vigentes fossem encerradas. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Mais dados - De março de 2020 até agosto de 2021, o telefone de emergência 153 recebeu 84.130 ligações, sendo 32.727 denúncias de aglomerações - tidas como as situações de maior risco para transmissão do novo coronavírus.

O período de maior volume de chamados foi o mês de julho do ano passado, quando foram registradas 5.430 ligações com denúncias. O mês com menor número de ocorrências foi novembro de 2020, com 51 denúncias.

Além disso, 32.745 estabelecimentos comerciais foram percorridos e 507 foram notificados, enquanto 171 precisaram ser interditados. Julho de 2020 também foi o com maior número de interdições, somando 93 registros.

Já entre as "festinhas" caseiras, 1.157 foram encerradas no mesmo período, enquanto 263 eventos em salões ou espaços de locações foram descobertos e também finalizados pelas equipes. Ao todo, 80.112 pessoas foram abordadas.

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