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Capital

Prefeitura vai economizar R$ 1,5 milhão/mês com salários

Corte de 30% dos salários do alto escalão e de gratificações vai durar três meses em Campo Grande

Leonardo Rocha | 15/04/2020 10:47
Secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto (Foto: Arquivo)
Secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto (Foto: Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande vai economizar R$ 1,5 milhão por mês com o corte de 30% nos salários do chefe do executivo, da vice-prefeita, secretários e adjuntos, assim como a redução (30%) nos valores pagos em gratificações por dedicação exclusiva e funções de confiança.

Foi o que informou ao Campo Grande News, o secretário municipal de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto. “A economia será de R$ 1,5 milhão por mês e será retroativo em relação a dia primeiro de abril, já tendo efeitos no pagamento no começo de maio”, explicou ele.

O secretário também confirmou que por enquanto esta medida irá valer por um período de três meses, levando em conta a queda de arrecadação que ocorre nos cofres municipais, em função da pandemia de coronavírus, que no Mato Grosso do Sul já são 121 casos, sendo 61 em Campo Grande.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciou estes cortes ontem (14), como sendo as primeiras medidas de redução dos gastos públicos em Campo Grande. "É uma decisão difícil. Mas estamos cortando primeiro quem tem um suporte maior, um salário maior", explicou ele.

A medida vale, inicialmente, por 90 dias, para os funcionários da prefeitura com funções gratificadas. Neste contexto ficam de fora os servidores da Saúde, Segurança, Assistência Social e demais profissionais que estão na força-tarefa contra o coronavírus, que vão continuar com seus vencimentos iguais.

Marquinhos espera que com estas medidas, a prefeitura possa conseguir economizar o suficiente para equilibrar aos poucos as contas municipais. Também adiantou que tais ações estão sendo feitas para evitar demissões na administração.

O prefeito contou que a queda de arrecadação chega a ser 50% menor do que em outros períodos e que se houver necessidade, não será possível evitar futuros cortes maiores na gestão municipal. Uma das alternativas citadas por ele, é uma ajuda do governo federal em relação as cidades e estados.

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