Preso furtando loja diz que policiais devem ser mortos para fazer farofa

Conhecido como "Pequeno", homem de 35 anos foi preso em flagrante enquanto furtava uma loja de roupas, no Centro de Campo Grande, na última quarta-feira (13). Na delegacia ele pediu para ficar sem algemas, o pedido foi negado pelos policiais e ele disse: "Por isso ninguém gosta de vocês! Tinham que matar e fazer farofa!".

Ele estava acompanhado de uma mulher transexual, de 21 anos, quando arrombaram e invadiram um estabelecimento comercial na Rua 14 de Julho. Os dois foram flagrados pela polícia no momento que separavam produtos para furtar. Segundo o registro policial, eles já haviam separado uma televisão, caixa de som, dinheiro do caixa, câmeras de segurança, alarme e estavam terminando de desmontar um computador.

No vídeo acima é possível ver parte do estrago causada pela dupla na loja. "Meu prejuízo vai ficar uns 10 mil reais, eles arrombaram as portas, amassaram araras de roupas, quebraram câmeras de segurança, sensores e sirenes do alarme, quebraram parte do forro do teto, gavetas, além de terem estragado a televisão e o computador", disse o empresário Rodrigo Barbosa, de 38 anos, proprietário do local.

"Pequeno" preferiu permanecer em silêncio ao ser preso. Já a mulher confessou o crime e contou os detalhes. De acordo com o depoimento, ela foi contratada por "Pequeno" para fazer um programa sexual, recebeu o pagamento em pasta base e foi convidada para ajudar no furto. Segundo a mulher, "Pequeno" que arrombou as portas para os dois entrarem.

Rodrigo contou ao Campo Grande News que a loja já foi furtada diversas vezes, tanto de madrugada como durante a noite. A última vez aconteceu oito meses atrás. "O maior problema é que mesmo eles sendo presos, são solto pouco tempo depois. Nós, empresários, estamos cansados de passar horas esperando na delegacia, pra registrar o flagrante, e nada ser feito de verdade", desabafou.

O empresário ainda reclamou da segurança. "Os alugueis na área central são altíssimos, IPTU mais ainda, pagamos impostos em cima de impostos para os governos e nunca temos retorno", lamentou.