Preso homem que matou vendedor de doces na porta da Perpétuo Socorro
Israel foi morto após se negar a dar dinheiro ao autor, que aparentava estar sob efeito de drogas
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (7) o homem acusado de matar o vendedor de doces Israel dos Santos Nunes, de 48 anos, na porta do Santuário Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grande. O crime ocorreu no dia 19 de fevereiro deste ano.
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A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (7) o suspeito de assassinar Israel dos Santos Nunes, vendedor de doces de 48 anos, na porta do Santuário Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grande. O crime ocorreu em 19 de fevereiro deste ano. O acusado, de 31 anos, foi detido em seu local de trabalho. Ele confessou o crime, que teria sido motivado pela recusa da vítima em dar-lhe dinheiro. O suspeito, que possui histórico criminal na Bahia, desferiu um golpe de faca no tórax de Israel, que faleceu nas escadarias da igreja.
O suspeito de 31 anos foi localizado em uma fábrica de móveis, onde trabalhava, e teve a prisão preventiva cumprida por investigadores da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa). Ele confessou o crime, mas alegou ter agido após ser agredido pela vítima - versão descartada pela polícia, que se baseou nas imagens de câmeras de segurança e em depoimentos.
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As investigações apontaram que Israel foi morto após se negar a dar dinheiro ao autor, que aparentava estar sob efeito de drogas. Revoltado com a negativa, o homem sacou uma faca e desferiu um golpe no tórax da vítima. Ferido, Israel ainda tentou correr para dentro da igreja, mas caiu nas escadarias, já sem vida.
O autor tem extenso histórico criminal, com passagens por dois homicídios - um tentado e outro consumado - cometidos na Bahia, de onde é natural. Após o assassinato, ele fugiu do endereço onde morava, o que impediu o cumprimento imediato da ordem judicial.
A prisão do acusado ocorre quase oito meses após o crime. O inquérito policial foi concluído com indiciamento por homicídio qualificado, motivado por futilidade e cometido com uso de arma branca.
Israel era conhecido na região por vender doces e cuidar dos carros em frente à igreja. A morte dele gerou comoção e levantou pedidos por reforço na segurança do entorno da igreja Perpétuo Socorro.
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