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Capital

Professores tentam trancar pauta e pedem proposta de aumento em 10 dias

Natalia Yahn e Antonio Marques | 17/03/2016 11:44
Professores acompanharam sessão na Câmara de Vereadores. (Foto: Marcos Ermínio)
Professores acompanharam sessão na Câmara de Vereadores. (Foto: Marcos Ermínio)

Durante manifestação na Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira (17), em Campo Grande, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) pediu ajuda dos vereadores para reduzir o prazo dado pelo prefeito Alcides Bernal (PP), para apresentar proposta de reajuste da categoria. Agora a categoria quer que a proposta seja apresentada em 10 dias, mas se mostra favorável a aguardar duas semanas pela negociação.

O presidente da entidade, Lucílio Nobre, também pediu o trancamento da pauta de votações da Casa até que a questão seja resolvida. “Queremos o apoio dos vereadores, para que o prefeito apresente o quanto antes a proposta de reajuste. Pedimos que seja em 10 dias, no máximo 15, para podermos negociar logo”.

O presidente da Câmara, João Rocha (PSDB), afirmou ser favorável ao pedido da ACP se comprometeu em em trancar a pauta do Legislativo até que a questão seja resolvida. O vereador Marcos Alex (PT) lembrou que na Casa não há nenhum projeto do Executivo que aguarda votação. Por isso o vereador Edil Albuquerque (PMDB) pediu para que a presidência não paute qualquer projeto até que os professores tenham uma reposta de Bernal.

Na terça-feira (15), durante reunião com representantes do professores, o prefeito afirmou que iria pedir a suspensão do questionamento feito ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) sobre a Lei Municipal n° 5.411/2014 e pediu prazo até 20 de abril, para apresentar índice dos reajustes salariais de 2015 e 2016.

Lucílio Nobre pede trancamento da pauta até que Bernal apresente reajuste. (Foto: Marcos Ermínio)
Lucílio Nobre pede trancamento da pauta até que Bernal apresente reajuste. (Foto: Marcos Ermínio)

Enquanto a greve de três dias iniciada na terça-feira (15) chega ao fim hoje (17), o balanço da ACP é de que apenas 400 professores paralisaram as atividades nesta quinta-feira. “A maioria das escolas funciona normalmente, apenas 20% paralisaram hoje. Amanhã (18) a previsão é de haver aulas”, afirmou Nobre.

Durante os três dias de manifestações, a participação dos professores e adesão das escolas da Reme (Rede Municipal de Educação) a grave foi pequena. Campo Grande tem 94 escolas municipais, com um total de 95 mil alunos, além de 98 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) com 20 mil alunos.

Os professores pedem 13,01% de aumento salarial referente a 2015 e 11,03% relativos a 2016. Os profissionais aceitaram a proposta da Prefeitura em suspender o questionamento feito ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) sobre a Lei Municipal n° 5.411/2014.

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