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Capital

Passeata começa com 600 professores nas principais ruas da cidade

Leonardo Rocha e Natalia Yahn | 16/03/2016 09:03
Professores fazem passeata nas principais ruas da cidade (Foto: Fernando Antunes)
Professores fazem passeata nas principais ruas da cidade (Foto: Fernando Antunes)
Passeata reúne 600 professores que buscam reajuste salarial referente a 2015 e 2016 (Foto: Fernando Antunes)
Passeata reúne 600 professores que buscam reajuste salarial referente a 2015 e 2016 (Foto: Fernando Antunes)
Presidente da ACP, Lucídio Nobre, diz que 6 mil professores aderiram a paralisação (Foto: Fernando Antunes)
Presidente da ACP, Lucídio Nobre, diz que 6 mil professores aderiram a paralisação (Foto: Fernando Antunes)

Neste segundo dia de paralisação, a passeata organizada pela ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) começou com 600 professores, e neste momento segue rumo as principais ruas da cidade. Eles buscam um acordo com o prefeito Alcides Bernal (PP), para reajuste salarial referente a 2015 e 2016.

A manifestação desta quarta-feira (16) começou menor que ontem (15), quando conseguiram reunir 800 professores. Antes de começar a passeata, o presidente da ACP-MS, Lucídio Nobre, pediu aos profissionais que não ficassem "com medo" de participar da paralisação, pois segundo ele, até o prefeito tinha autorizado, ao dizer que depois teriam que repor as aulas.

Lucídio ainda divulgou que 6 mil professores em Campo Grande aderiram a paralisação, mas que por ser uma greve de apenas três dias, não tem o controle de quantas escolas estão sem aulas. Eles também receberam o apoio da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS).

A professora Angelita Gonçalves, que participa do evento, afirmou que está faltando união da categoria, pois esperava muito mais pessoas participando do movimento, para que ele ganhe força e possa fazer a diferença na hora da negociação com a prefeitura municipal.

Outra professora da Escola Municipal 26 de Agosto, que preferiu não se identificar, ponderou que estava vendo mais profissionais da rede estadual de ensino, do que os professores do município, que são os principais interessados nesta história. "Deveria ter quadras e quadras lotadas nesta manifestação".

O mecânico Fernandes da Silva, de 35 anos, entende que os profissionais estão lutando por seus direitos, no entanto lembra que esta ação prejudica os alunos das escolas municipais. "Meu filho de 12 anos está sem aulas, atrapalha o estudo e ainda fica sozinho em casa".

A caminhada vai acontecer nas ruas Rui Barbosa, Avenida Afonso Pena, 14 de Julho, Marechal Rondon e 13 de Maio, para depois retornar para ACP. A greve tem previsão de terminar amanhã (17), com um protesto na Câmara dos Vereadores. Os professores pedem 13,01% de aumento salarial referente a 2015 e 11,03% relativos a 2016.

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