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Capital

Protesto de sindicalistas bloqueia rua no Centro de Campo Grande

São cerca de 500 pessoas em manifestação contra extinção do Ministério do Trabalho, Reforma da Previdência e projeto Escola sem Partido

Izabela Sanchez | 22/11/2018 11:50
Manifestantes reunidos em frente ao Ministério do Trabalho (Foto: Izabela Sanchez)
Manifestantes reunidos em frente ao Ministério do Trabalho (Foto: Izabela Sanchez)

Sindicalistas e integrantes de movimentos como o MST (Movimento Sem-Terra) bloquearam parcialmente a Rua 13 de Maio, em frente ao Ministério do Trabalho, na manhã desta quinta-feira 22. A manifestação é contra as mudanças no Ministério do Trabalho anunciadas pelo governo eleito, e também a retomada da discussão da Reforma Agrária, além do projeto Escola Sem Partido.

Segundo a organização, cerca de 500 pessoas estão no local. Equipes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Polícia Militar, Batalhão de Policiamento de Trânsito e guarda municipal ajudam no trânsito.

No sentido bairro centro, na quadra do Ministério do Trabalho, apenas ônibus passam. Os manifestantes levaram um trio elétrico. Diversas lideranças sindicais fazem uso do microfone, e no local exibem faixas e bandeiras. Entre as falas, está a defesa dos trabalhadores contra a extinção do Ministério do Trabalho, a reforma da previdência e o projeto Escola sem Partido, chamado por eles de lei da censura.

Presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira afirma que o grupo é “de resistência dos trabalhadores contra a extinção do ministério do trabalho, contra a reforma da previdência e contra a lei que quer fazer censura ao exercício do magistério”.

Trio elétrico em frente ao Ministério do Trabalho em Campo Grande (Foto: Izabela Sanchez)
Trio elétrico em frente ao Ministério do Trabalho em Campo Grande (Foto: Izabela Sanchez)

“Fechar o Ministério do Trabalho significa diminuir a fiscalização do trabalho infantil, do trabalho escravo e diminuir a fiscalização dos trabalhadores sem carteira assinada nas empresas”, declarou.

Professor universitário, Volmir Cardozo Pereira disse que o movimento defende o direito à aposentadoria digna. “A gente está aqui reunido para defender o direito dos trabalhadores, para além da questão partidária. Esse movimento é de grupos da sociedade e de sindicatos que sempre lutaram pelo interesse dos trabalhadores independente de qual governo seja”.

Representante da Força Sindical, Estevão Rocha comentou que os manifestantes não querem “contra atacar o presidente eleito”. “Viemos em prol da classe trabalhadora. Nós estamos unidos em prol da defesa do Ministério do Trabalho e contra a reforma da previdência”, disse.

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