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Capital

Rapaz procura Polícia depois de queimaduras provocadas por repelente

Angela Kempfer e Viviane Oliveira | 24/03/2011 16:19
Janderson tem marcas das queimaduras pelo rosto.
Janderson tem marcas das queimaduras pelo rosto.

Já no primeiro dia de pescaria, o vendedor de automóveis Janderson Oliveira da Silva, de 27 anos, teve de retornar para Campo Grande com queimaduras pelo corpo e rosto.

No dia 13 de março, pela manhã, ele estava limpando peixes em uma casa a beira do rio Aquidauana, em Rochedo, quando resolveu passar repelente da marca OFF para escapar dos mosquitos.

Ele garante que esperou 10 minutos e então acendeu um cigarro de palha, para que a fumaça ajudasse a espantar os insetos, mas assim que o fósforo foi acionado o fogo tomou conta da camisa e de parte do rosto de Janderson.

O fogo provocou queimaduras de 1º e 2º graus. Janderson dizque procurou uma dermatologista no mesmo dia do acidente e desde então tem usado pomada e tomado medicamentos.

Onze dias depois, ele procurou a Delegacia do Consumidor, com o frasco do produto em mãos. Ainda com as marcas das queimaduras evidentes, o rapaz registrou a ocorrência contra o fabricante do repelente, a empresa S. C. Johnson.

Delegado mostra frasco de repelente, usado por pescador. (Foto: João Garrigó)
Delegado mostra frasco de repelente, usado por pescador. (Foto: João Garrigó)

O delegado da Decon, Adriano Garcia Geraldo, lembra que a vítima não leu o rótulo do produto, mesmo assim observou erros na embalagem do repelente.

“Não está escrito inflamável na frente do produto, só em letras pequenas no verso, o que é irregular’, justifica. A empresa será indiciada por lesão corporal culposa.

O Campo Grande News entrou em contato a Central de Relacionamento do Consumidor da S. C. Johnson e não conseguiu contato.

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