ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 18º

Capital

Restrição em voos noturnos volta a causar prejuízos e transtornos

Filipe Prado | 01/09/2014 18:00
Passageiros reclamaram dos horários vôos e preços das passagens (Foto: Marcos Ermínio)
Passageiros reclamaram dos horários vôos e preços das passagens (Foto: Marcos Ermínio)

Com a pista interditada e vôos noturnos cancelados, os passageiros do Aeroporto Internacional de Campo Grande voltaram a reclamar dos transtornos causados com os horários das viagens. Desde julho do ano passado uma obra de recapeamento, orçada em R$ 13,1 milhões, fechou a pista para pousos e decolagens das 21h às 7h.

As obras foram iniciadas em julho, porém começaram somente em setembro de 2013. Por conta da reclamação dos passageiros, a obra foi interrompida, no dia 22 de outubro, retornando em janeiro deste ano.

A advogada Ana Silva Alves, 34 anos, veio do Rio de Janeiro para a Capital de Mato Grosso do Sul e na hora da volta, precisou esperar para poder embarcar e gastar a mais com o hotel. “Eu acho que há poucas opções de vôos”, alegou.

Sheila precisou esperar 9h para chegar ao Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ermínio)
Sheila precisou esperar 9h para chegar ao Rio de Janeiro (Foto: Marcos Ermínio)

Além de gastos com hotéis, as passagens, de acordo com Antônio Alves, 29, também ficaram mais caras. “Na madrugada o preço é menor, agora está mais caro”. Ele também constatou que os passageiros que necessitam fazer viagens curtas fora prejudicados.

“É complicado isso acontecer, principalmente por ser um Capital e pelo grande fluxo de pessoas”, acrescentou.

O tempo de espera foi uma das reclamações da corumbaense Sheila Quintana, 50. Para o Rio de Janeiro, ela gastava cerca de 7h, hoje são quase 9h. “Não temos opção. Temos que nos programar”.

Sheila saiu às 13h40 de Corumbá. Em Campo Grande, ela precisou esperar até às 18h para embarcar no avião e chegar por volta das 22h na capital carioca. “Ficamos cansados com isso.”

A geóloga Adriana Semmer, 28, também reclamou do horário. “Preciso pegar três dias do trabalho para viajar. Um dia para ir, outro para ficar no local e outro para voltar”, analisou. Ainda constatou que o preço das passagens subiu.

Adriana perdeu três dias de trabalho para a viagem (Foto: Marcos Ermínio)
Adriana perdeu três dias de trabalho para a viagem (Foto: Marcos Ermínio)
Os passageiros também gastam mais com hotéis, como afirmou Ana (Foto: Marcos Ermínio)
Os passageiros também gastam mais com hotéis, como afirmou Ana (Foto: Marcos Ermínio)
Nos siga no Google Notícias