Santa Casa começa a receber R$ 24 milhões, mas diz que valor é insuficiente

O diretor-presidente da junta administrativa da Santa Casa, Issam Moussa, declarou ao Campo Grande News que o hospital já está recebendo os R$ 24 milhões, divididos em parcelas de R$ 2 milhões, do Ministério da Saúde, para cobrir o teto que o hospital alegava estar defasado. Porém, Issam Moussa diz que o dinheiro ainda é insuficiente.

O diretor da Santa Casa alega que o hospital precisaria de mais R$ 1 milhão para ficar aliviado. Segundo ele, o dinheiro seria justo para pagar o que já é produzido pelo hospital em atendimento ao SUS (Sistema Único de Saúde). Para corrigir o problema, o diretor afirma que deve aproveitar a credibilidade da nova administração para enviar projetos e conseguir a liberação dos recursos.

No dia 4 de outubro o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portarias em Campo Grande para liberar o dinheiro a ser investido em melhoria do atendimento no PS (Pronto Socorro) da Santa Casa. A liberação faz parte do programa “Saúde Toda Hora”, onde o ministério repassa o dinheiro e acompanha de perto a aplicação.

No dia 11 de outubro o Campo Grande News publicou a informação de que o repasse tinha sido suspenso a pedido do Ministério Público Federal. Em nota, a assessoria de imprensa do órgão informou que, conforme a área técnica, o recurso não foi repassado por conta de uma solicitação do MPF, “que efetuava avaliações na execução de repasses anteriores”. Entretanto, o MPF solicitou o desbloqueio, que ainda não tinha sido autorizado pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle, porque não tinha recebido a documentação para liberar os valores. Issam alega que o dinheiro não foi bloqueado e o hospital já recebe o valor desde o mês passado.