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Capital

Saúde acompanha caso suspeito de dengue tipo 4 na Capital

Da redação | 25/01/2011 21:11

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) está em alerta para evitar uma epidemia de dengue em 2011 no Mato Grosso do Sul, provocada pelo tipo 4 da doença – ainda não notificado no Estado. A secretaria investiga o caso de um paciente do sexo masculino, de 38 anos, que veio do Pará para Campo Grande e está com sintomas de dengue.

Segundo o diretor-geral da SES, Eugênio Barros, existe “indícios” de que o homem esteja com o tipo 4 por ter vindo de um estado do norte do país, onde há casos confirmados da doença. Já foram diagnosticados pacientes com a dengue tipo 4 nos estados de Roraima, Amazonas e Pará. O diretor da SES também informou que o resultado dos exames feitos no paciente será divulgado na próxima semana.

“A informação que tenho é de que ele está bem, não teve agravante no quadro clinico e está hospedado em Campo Grande, mas não foi internado em hospital. Como qualquer outro paciente com suspeita de dengue, os cuidados com a saúde devem ser redobrados”, disse Barros.

Ainda de acordo com o diretor-geral, medidas de prevenção contra a propagação do tipo 4 estão sendo tomadas, como a eliminação de focos da dengue próximos ao local onde o paciente está.

Cuidados clínicos com o tipo 4 são os mesmos, mas risco de epidemia é maior. “O tipo 4 ainda não circulou no estado, mas sabemos que está no Brasil e pode chegar aqui. Os cuidados são os mesmos, porque clinicamente é uma dengue igual às outras. As complicações no caso variam de pessoa para pessoa. O problema é que toda essa geração da população não possui anticorpos contra esse tipo e por isso estão mais vulneráveis ao contágio”, explica Eugênio.

Se a dengue tipo 4 entrar em Mato Grosso do Sul, a SES admite a possibilidade de que haja uma epidemia maior e com a transmissão mais rápida de casos. Situação semelhante foi vivida em 2007, quando uma epidemia de dengue tipo 3 atingiu o estado.

“Estava todo mundo suscetível ao vírus recém chegado, como agora estamos ao vírus 4”, complementou. (Colaborou Paula Vitorino)

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