Seis médicos são punidos por baixa produtividade nos postos 24 horas
Eles não tiveram seus contratos renovados com a Sesau, mesmo em período de pandemia
Seis médicos deixaram de ter contrato renovado com a Prefeitura de Campo Grande por baixa produtividade no atendimento à população nos postos de saúde 24 horas. A punição é decorrente de inquérito iniciado em 2018 pelo Ministério Público Estadual e que culminou em auditoria realizada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nas unidades.
Conforme informações do MP, a auditoria verificou os médicos convocados que apresentaram baixo rendimento nos atendimentos, sofreram punições administrativas internas. Em alguns casos, no entanto, houve reincidência, que culminou na não continuidade dos contratos.
Assim, seis profissionais não tiveram suas convocações renovadas com a Sesau (Secretaria Muncipal de Saúde), sendo eles Wagner Aparecido Arigoni; Fábio Nunes Oliveira; Jhonny Florencio Biancão Lopes; Damerson Muriel Souza Vasconcelos; Lucas Guerra de Souza e Laura Gomes Narvaes.
Em demais situações, a SES identificou via auditoria certa ociosidade do serviço durante a pandemia da covid-19 nos períodos de fechamento do comércio e restrição da circulação, “promovendo uma baixa demanda nas Unidades de Saúde 24 horas”.
A própria secretaria estadual, no entanto, ressaltou que apesar de em alguns momentos ter havido “baixa produtividade dos médicos escalados” devido às restrições, “não houve prejuízo de assistência médica das Unidades 24 horas”.