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Capital

Sem calçada e com lixo, entidade de engenheiro e arquiteto é mau exemplo

Elverson Cardozo | 09/09/2013 09:43
Além de não ter calçada, entorno da associação esta tomado pelo mato e lotado de restos de poda de árvore. (Foto: Marcos Ermínio)
Além de não ter calçada, entorno da associação esta tomado pelo mato e lotado de restos de poda de árvore. (Foto: Marcos Ermínio)

A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Campo Grande, que fica no Bairro Vilas Boas, é alvo de reclamações por parte de moradores e trabalhadores da região. O entorno da sede, que tem como endereço a Avenida Coronel Porto Carreiro, além de não ter calçada, está tomado pelo mato alto e lixo. Virou, lamentavelmete, exemplo de mau exemplo.

Basta uma volta no quarteirão para constar a reclamação. De tão descuidado, o local parece estar abandonado. A pintura velha do muro só deixa o desleixo ainda mais evidente.

Por ser uma associação de engenheiros, a falta de calçada já é motivo suficiente para uma discussão acalorada, mas esse problema se torna pequeno, quase inexistente, diante do mato alto, uma armadilha à saúde, do lixo e dos restos de podas de árvores.

A situação revolta quem mora ou passa por ali todos os dias, mas, pelo visto, os responsáveis pela associação parecem não se importar com situação, com as críticas e muito menos com as polêmicas.

“Eles deveriam cumprir a lei. Isso aí deveria estar tudo limpo”, disse o trabalhador autônomo João Inácio de Moura, de 55 anos. Ele comenta que o perigo é evidente o risco só aumenta.

Fora os insetos, um incêndio na vegetação e nos entulhos, que estão “torrando no sol”, poderia causar uma tragédia, já que a área é cercada de residencias. Para João Inácio, a situação é inadmissível. “Deveriam dar exemplo para os mais fracos verem como funciona”, afirmou.

Só se for mau exemplo porque, até agora, isso é a única coisa que a associação tem feito, dizem os moradores. Empregada doméstica em uma casa localizada nas proximidades, Marisa Fernandes da Silva, 40 anos, diz que, deste o tempo que passou a trabalhar no bairro, há 3 anos, o entorno da associação é alvo de reclamações e nada é feito.

A calçada, de fato, parece nunca ter existido, mas a situação deixou de ser aceitável quando os entulhos passaram a fazer parte da cena, já “poluída”. “Minha patroa procurou a direção, mas parece que eles falaram que o problema não era deles e, sim, da prefeitura”, contou. Para Marisa, a resposta não convenceu. “Cada um de nós devemos cuidar de nossa calçada”, concluiu.

João Inácio diz que os responsáveis pela associação deveriam dar exemplo. (Foto: Marcos Ermínio)
João Inácio diz que os responsáveis pela associação deveriam dar exemplo. (Foto: Marcos Ermínio)

Colega de profissão, mas funcionária de outra casa, Auxiliadora Batista da Silva, 42 anos, também reclama da situação. “Há uns 20, 25 dias atrás atearam fogo aqui à noite e, no outro dia, quando cheguei, o quintal estava cheio de coisas queimadas.

A “lixaiada”, diz ela, é um problema. Parte da Avenida Coronel Porto Carreiro, mais para o final, próximo a uma curva, alaga quando chove e o entulho deixado na “calçada” da associação, relatou, vai parar no meio da rua.

Com relação à falta de conduta exemplar por parte dos responsáveis pela Associação, mencionado por Marisa Fernandes, Auxiliadora concorda e faz um adendo: “Eles tinham que dar o exemplo porque, quando fazemos fazer uma obra, eles dizem que nós precisamos de um engenheiro”.

O Campo Grande News procurou a Associação de Engenheiros e Arquitetos, mas não conseguiu contato.

Confira a galeria de imagens:

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