ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Sem tornozeleiras em estados como MS, CNJ pede que juízes racionalizem o uso

Recomendação é para que uso seja determinado em casos específicos, como em idosos ou presos do grupo de risco

Clayton Neves | 04/04/2020 20:34
Tornozeleira em preso que deixou o regime fechado. (Foto: Arquivo)
Tornozeleira em preso que deixou o regime fechado. (Foto: Arquivo)

Em nota encaminhada a juízes de todo o Brasil, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) orientou magistrados a “racionalizar” o uso do dispositivo. Com tornozeleiras em falta, inclusive com fila de espera para instalação do monitoramento eletrônico, Mato Grosso do Sul é um dos Estados que ganham atenção por conta da escassez das tornozeleiras.

Diante do momento, a recomendação é para que os juízes apliquem o uso dos dispositivos em casos específicos como idosos e pessoas em grupo de risco que estejam em regime fechado. A intenção do CNJ é evitar que o País fique desabastecido em meio a pandemia do novo coronavírus.

Além de Mato Grosso do Sul, há relatos de falta de estoque de tornozeleiras no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre, Santa Catarina, Tocantins, Sergipe e Paraíba. Na lista de justificativas, os estados pontuam burocracias em licitações para a compra do equipamento de monitoramento, além de problemas na logística de entregas .

A Agepen ((Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) confirmou a falta do equipamento no Estado. Explicou que o cenário atual da pandemia elevou a “um número inesperado” as liberações por monitoramento e também afetou as entregas de novas tornozeleiras em Mato Grosso do Sul.

Não foi divulgado o número total de presos liberados pela justiça com uso do aparelho. A agência estadual também não informou quantos internos ainda aguardam as tornozeleiras.

Nos siga no Google Notícias