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Capital

Sete dias após morte de colega, servidores cobram segurança no HR

Luana Rodrigues | 12/01/2016 12:00

Servidores fizeram um ato de homenagem e manifestação na manhã de hoje(12), em frente ao Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. O ato é em memória da ex-funcionária Vilma Alves de Lima, 57 anos, que foi morta no hospital pelo ex- marido Wilson de Lima, 69 anos, há uma semana, e para cobrar segurança no local.

Conforme o presidente do Sintss/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Alexandre Costa, o manifesto é resultado de um reivindicação antiga dos servidores. "Já faz algum tempo que viemos discutindo a questão de segurança no hospital, então decidimos fazer este ato, primeiro para lamentar a tragédia da nossa companheira e em segundo por conta da falta de segurança", explica.

Segundo Costa, os servidores do HR são vítimas de ameaças por pacientes descontentes com o atendimento e de furtos, que ocorrem no estacionamento do hospital. "É uma terra de ninguém, não tem qualquer segurança. Policiais militares da reserva prestavam serviço no hospital, mas foram retirados deste trabalho no ano de 2007 e não houve desde então nenhuma ação governamental que suprisse esta lacuna, mesmo após protestos e reivindicações feitas pelo sindicato da categoria. Você vê que no último caso, o homem entrou, matou e saiu sem que ninguém o parasse por nenhum momento", diz.

Os servidores cobram um maior controle de quem entra e sai do hospital, por meio da instalação de cancelas, pedem ainda melhor iluminação do estacionamento e a presença de seguranças patrimoniais. " Muitas vezes chega gente esfaqueada, baleada e não é feito nenhum boletim de ocorrência porque o funcionário não tem coragem de abordar a pessoa, isso não está certo", afirma.

Durante o manifesto também foi realizado um ato ecumênico, em homenagem a Vilma. Caso - Vilma Alves de Lima, 57 anos, funcionária do setor administrativo do Hospital Regional, foi morta pelo marido em frente a entrada principal da unidade. Ela foi atingida no braço e no abdômen, chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Depois de ferir a ex, Wilson pegou o carro da vítima, um Celta de cor preta, e fugiu em direção ao Indubrasil.

Na BR-262, o pedreiro invadiu a contramão para colidir o carro contra um caminhão. Após a colisão, ele se recusou a abrir o veículo para receber socorro, pegou uma faca e se esfaqueou. Wilson foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros até a Santa Casa, onde ficou internado por quatro dias. No sábado(09), ele recebeu alta e foi encaminhado para o presídio.

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